Joaquin Phoenix ‘assume a culpa’ por versão musical de Coringa

Quando a sequência de “Coringa” foi anunciada, poucos poderiam prever que o filme tomaria um rumo tão inesperado. “Coringa: Delírio a Dois” não só trouxe de volta o perturbador Arthur Fleck, interpretado por Joaquin Phoenix, mas também o fez em um formato musical. Essa decisão ousada está gerando curiosidade e controvérsia entre os fãs e…


Quando a sequência de “Coringa” foi anunciada, poucos poderiam prever que o filme tomaria um rumo tão inesperado. “Coringa: Delírio a Dois” não só trouxe de volta o perturbador Arthur Fleck, interpretado por Joaquin Phoenix, mas também o fez em um formato musical. Essa decisão ousada está gerando curiosidade e controvérsia entre os fãs e críticos. Mas, afinal, por que transformar um dos personagens mais sombrios da DC Comics em protagonista de um musical? Joaquin Phoenix, em uma recente entrevista, revelou que a ideia foi, em parte, “culpa sua”.

Desde o lançamento do primeiro “Coringa” em 2019, o filme se destacou por sua abordagem sombria e realista, explorando a deterioração mental de Arthur Fleck e sua transformação no icônico vilão. A sequência, no entanto, prometia algo diferente. Phoenix explicou que a decisão de transformar o segundo filme em um musical surgiu de seu desejo de explorar novas facetas do personagem. Ele queria “dar uma nova cor” ao Coringa, e para isso, usou montagens fotográficas de seu rosto em clássicos do cinema, como “Yentl” e “O Bebê de Rosemary”, para convencer o diretor Todd Phillips.

Phillips, por sua vez, viu potencial na ideia. Ele argumentou que a musicalidade já estava presente no primeiro filme, citando cenas emblemáticas como a dança de Arthur na escadaria. No segundo filme, a introdução de um interesse amoroso, interpretado por Lady Gaga, trouxe à tona essa musicalidade de forma mais explícita. “Quando ele encontra Lee, ele literalmente encontra sua voz novamente”, explicou Phoenix.

A transformação de “Coringa: Delírio a Dois” em um musical não é apenas uma escolha estética, mas também uma reflexão sobre a evolução do personagem. A música serve como uma metáfora para a busca de Arthur por identidade e conexão em um mundo que o rejeita.

A ousadia de Joaquin Phoenix e Todd Phillips em transformar “Coringa: Delírio a Dois” em um musical pode ser vista como uma tentativa de desafiar as convenções e expandir os limites do cinema de super-heróis. Resta saber se essa abordagem inovadora será bem recebida pelo público.