“Lula, o Filho do Brasil” chegou aos cinemas neste final de semana debaixo de muita polêmica. O filme custou 19 milhões de reais para ser produzido, o que para os padrões nacionais é um verdadeiro absurdo, custeados por grandes empresas privadas ligadas aos corredores do poder no país (saiba mais no Imprensa Marron). Aparentemente o filme apresenta um presidente romantizado, livre de defeitos conhecidos, possui uma trama pouco interessada na acuidade histórica, favorecendo sua sucessão eleitoral, e ainda por cima é ruim.
Tudo isto é motivo de vergonha para os envolvidos, mas ninguém poderia esperar uma abertura tão decepcionante. “Lula, o Filho do Brasil” foi lançado em 354 salas do país e foi assistido por 220 mil pessoas (os valores de arrecadação não foram divulgados), um número pequeno para o tamanho e impacto da produção. “Se Eu Fosse Você 2”, por exemplo, foi lançado em 330 salas de cinema e foi visto por 570 mil espectadores.
Resta saber agora que tipo de jogada de marketing os executivos do filme farão para reverter a imagem do filme, que precisa se tornar um sucesso para não manchar o início da corrida eleitoral do PT em 2010.
Lula, o Filho do Brasil é dirigido por Fábio Barreto, cineasta indicado ao Oscar por O Quatrilho, e possui em seu elenco Rui Ricardo Dias, Cléo Pires, Juliana Baroni, Guilherme Tortólio, Lucélia Santos, Milhem Cortaz e Clayton Mariano.









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