Morreu na última sexta, 31 de julho, o aclamado diretor Sir Alan Parker aos 76 anos.
Com 14 filmes para o cinema, o cineasta inglês é responsável por títulos que se tornaram cult como “Quando As Metralhadoras Cospem” (1976), “O Expresso da Meia-Noite” (1978), “Coração Satânico” (1987) e “Mississippi Em Chamas” (1988). Mas ele também é sempre lembrado pelos musicais que dirigiu.
Em 1980 lançou “Fama”, que se tornou um sucesso instantâneo. Em 1982 comandou a versão cinematográfica da ópera-rock do Pink Floyd “The Wall”. A ambiciosa adaptação do musical da Broadway “Evita”, de 1996, tinha Madonna no papel principal e Antonio Banderas no Elenco.
A notícia foi divulgada em nome de sua família, por meio de um porta-voz, dizendo que Parker morreu na manhã de sexta-feira “após uma longa doença”.
Homenagens logo começaram a aparecer na internet como a do colega David Puttnam, dizendo: “Alan era meu amigo mais velho e mais próximo, sempre fiquei admirado com seu talento. Minha vida e a de muitas outras pessoas que o amavam e o respeitavam nunca mais serão as mesmas.
O diretor de “O Despertar”, Nick Murphy, descreveu Parker como um “grande talento”, twittando: “Alan Parker fez tantos filmes maravilhosos. Simplesmente maravilhoso. Um talento enorme. Como eu tenho certeza que vocês sabem”.
“O Expresso da Meia-Noite” e “Mississippi em Chamas” renderam as únicas indicações ao Oscar do cineasta. Ele perdeu as duas, mas ganhou quatro BAFTAs, o Oscar britânico, que em 2013 ainda lhe conferiu um prêmio honorário. O último filme de Alan Parker foi “A Vida de David Gale”, de 2003, com Kevin Spacey.
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