AcervoCríticasFilmesTV

O Paradoxo Cloverfield de fazer um filme muito ruim

Compartilhe
Compartilhe

Assim como aconteceu com seu predecessores, O Paradoxo Cloverfield chegou de surpresa. Só que desta vez, foi divulgado um trailer do Superbowl LII para logo em seguida ser anunciado seu lançamento na Netflix assim que terminou o jogo. No entanto a surpresa maior seriam os diversos problemas do filme, parte de uma franquia que parecia caminhar em uma boa direção.

No filme a Terra está à beira do caos devido a uma crise energética mundial que pode levar os países à guerra. Para tentar solucionar esse problema, é mandada uma missão espacial com tripulantes de diversas nacionalidades para liberarem no planeta um raio (que o filme não explica o como o porquê disso funcionar) que solucionará os problemas. Mas acaba dando ocasionando problemas que distorcem as leis da física na Estação Espacial e na Terra também.
Um dos grandes problemas do longa reside em seu roteiro, que tenta incluir ideias sobre viagens interdimensionais só que o texto não deixa claro o que ocorre na tela, dando pequenas falas sobre uma teoria que poderia se abrir um portal entre tempo e espaço e trazer monstros e outras criaturas, mas resumidas em pequenas falas no filme inteiro e por isso acabam não explicando sobre o evento. O script parece ser escrito para um filme B de ficção científica ruim dos anos 60.

Não existe identificação com os personagens, sendo que o elenco não tem culpa sobre esse problema. Você sente um esforço deles em seus trabalhos (com exceção da gélida Elizabeth Debicki). A questão aqui é que não somos apresentados a eles e por isso parecem vazios e desimportantes. Somente a protagonista Ava (Gugu Mbatha Raw) tem sua história contada, e a partir de cenas que vemos do marido dela na Terra sabemos o que está se passando no planeta. Todavia é a parte mais chata da história.
O Paradoxo Cloverfield parece uma história feita com pedações de roteiros ruins descartados de diversas produções e com a única preocupação de inventar uma história para justificar a aparição dos monstros dos filmes anteriores. São aqueles filmes que não tem sentido de existir e que a ideia é ruim desde sua gênese. Como fazer um filme de origem do Alien…

Compartilhe

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sugeridos
CríticasFilmes

Mufasa mostra o que poderia ter sido o “live-action” de O Rei Leão

“Mufasa: O Rei Leão” é já previsível manobra da Disney de continuar...

FilmesNotíciasPremiações

Oscar 2025: “Ainda Estou Aqui” aparece na pré-lista de Melhor Filme Internacional

O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, foi anunciado...

CríticasFilmes

Kraven é a despedida melancólica do Sonyverso

Ninguém acreditava que “Kraven, O Caçador” seria qualquer coisa distinta do que...

CríticasSériesTV

Comando das Criaturas: sangue, humor e lágrimas

James Gunn deixa claro que o novo Universo DC está em boas...

CríticasGames

Edge of Sanity – assusta ou frustra?

Edge of Sanity é um jogo de terror psicológico em 2D que...

CríticasSériesTV

Como Água para Chocolate: uma deliciosa primeira temporada

Não é o asco dos norte-americanos às produções em outras línguas que...

CríticasGames

Mais Pedras e Puzzles em SokoMage

SokoMage é um jogo de quebra-cabeça estilo sokoban com uma temática de...

CríticasGamesRPG

Necro Story Comedy Club

Necro Story é um RPG que se destaca pela sua abordagem inovadora...