AcervoCríticasFilmes

O poder de “O Exterminador do Futuro: Gênesis” é sua própria premissa.

Compartilhe
Compartilhe

O que tornou a franquia O Exterminador do Futuro tão longeva foi exatamente a força de seu plot, que perpassa passado e futuro para se fazer presente como sua própria história. Essa questão da linha temporal já fora desenvolvida de forma irregulares em quatro filmes, sendo o segundo, O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991), o que melhor arregimentou a proposta de seu criador, o diretor (visionário?) James Cameron.

Eis que chega aos cinemas O Exterminador do Futuro: Gênesis, que, se não arrebata como o segundo longa, tem pontos fortes que o torna relevante frente aos quatro anteriores num todo.

O diretor Alan Taylor faz um filme de reverência às ideias embrionárias do universo, e é bastante divertido passar o filme identificando as “homenagens”; assim como demonstra habilidade certeira na dinâmica incessante das cenas de ação. Por outro lado, o roteiro tem buracos claríssimos e muita falta de sustentação de sua própria engenhosidade (a participação do personagem do ótimo J. K. Simmons é simplesmente banalizada).

Mas como dito no início, a franquia tem uma premissa muito forte e a figura de Arnold Schwarzengger sempre encontrou em seu T-800 (aqui em hilárias variações) sua melhor (digamos) justificativa cênica. Dito isso, vale dizer que o filme é divertido e é a melhor continuação desde 1991. E ajuda muito escalar a carismática Emilia Clarke (diretamente de Game os Thrones) para reimaginar a inesquecível Linda Hamilton no papel messiânico de Sarah Connor.

Há um conjunto de fatores que fazem com que O Exterminador do Futuro: Gênesis seja um entretenimento satisfatório. Mas o mais forte deles é a forma como a renovação de seu DNA deu certo. Mesmo que o roteiro queira tornar complexo demais o que tem de melhor: seu conflito temporal.

Compartilhe

Comente!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sugeridos
AstrosCríticasMúsica

“Angel of the Morning”: Uma Canção Atemporal

Há músicas que transcendem o tempo, atravessando décadas e gerações com uma...

CríticasFilmesLançamentos

“Máquina do Tempo” muda o rumo da História com narrativa ousada

Se você gosta de História tanto quanto eu, já deve ter se...

AgendaFilmes

CAIXA Cultural Rio de Janeiro recebe mostra gratuita da cineasta Paula Gaitán

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, entre os dias 6 e...

FilmesPremiaçõesVideocastVideos

Por que Fernanda Torres perdeu o Oscar?

O Brasil está em festa pela vitória de “Ainda Estou Aqui” no...

FilmesNotíciasPremiações

Oscar com vitória inédita do Brasil leva clima de Copa do Mundo ao Carnaval

Foi uma situação atípica no último domingo (2). Um Oscar no meio...

EntrevistasFilmesNotícias

Fernanda Torres pede para mandarem “só amor a Mikey Madison”

Diretor e atores do filme brasileiro vencedor do Oscar conversaram sobre "Ainda...

CríticasFilmes

Ad Vitam: filme traz intrigas e conspirações emaranhadas

Depois de escapar de uma tentativa de assassinato, Franck Lazareff precisa encontrar...