Os 10 Melhores Filmes de 2016 + Menção Honrosa

Mogli, O Menino Lobo

de Jon Favreau

Quem diria que um filme de Jon Fraveau estaria numa lista de melhores filmes, mas seu trabalho aqui surpreende ao resgatar uma magia do passado dos filmes da Disney para dialogar eficientemente com o presente, em sua relevância. Tudo pelo bom uso da força da memória afetiva. Leia a crítica.

O Quarto de Jack

de Lenny Abrahamson

Eis um trabalho de direção tão absurdamente humano que comove para além do que se vê. Eis um filme construído em cima da sensibilidade, dos gestos e da compreensão de como a vida real pode ser tão complexa.

Leia também:

Absolutamente comovente, “O Quarto de Jack” é uma devastadora história de amor

O Quarto de Jack perturba na mesma medida que emociona

Snowden

de Oliver Stone

Oliver Stone fez um filme controverso sobre uma personalidade mais controversa ainda. E o resultado é uma urgente radiografia sobre a noção de nossa própria cidadania. Leia a crítica.

A Grande Aposta

de Adam McKay

Um filme de extrema importância para entender o colapso econômico não só norte-americano, mas do mundo que o corrobora. Eis um filme sobre como o capitalismo selvagem americano corrói sua própria existência e deturpa suas bases sociais. Tudo com muito domínio cinematográfico. Leia a crítica.

Boi Neon

de Gabriel Mascaro

Gabriel Mascaro ressignifica a noção do nordeste brasileiro e da tipificação masculina em um filme carnal, pulsante e contemplativo. Leia a crítica.

A Chegada

de Denis Villeneuve

De fato, o diretor Dennis Villeneuve é um dos mais interessantes hoje, em Hollywood. E sua ficção científica não fugiria a expectativa que o cerca. A Chegada humaniza o gênero por seu misto de inteligência e abrangência. E não sai de nossa cabeça durante um bom tempo… leia a crítica.

Spotlight

de Tom McCarthy

Desde a pulsante safra cinematográfica americana dos anos 70, esse é um dos melhores casamentos entre cinema e jornalismo, especialmente na pungência do discurso. É difícil fazer o simples, ainda mais “baseado em fatos reais e muito conhecidos“, mas o filme transforma bem essa aparente simplicidade (até narrativa) num contundente filme-denúncia. Leia a crítica.

13ª Emenda

de Ava DuVernay

Esse documentário – sobre como a discriminação racial histórica tem influência direta no cada vez maior inchamento da população carcerária americana – do Netflix, é tão devastador, mas tão devastador, que toda e qualquer reflexão que levanta, vem acompanhado de uma certa desolação, que diz muito sobre a falta de sentido por esse tema ainda ser tão atual. Eis o melhor filme feito pela plataforma de conteúdo, que precisa ser mais visto, debatido e absorvido.

Aquarius

de Kleber Mendonça Filho

Sim, Aquarius é mesmo um filme muito polêmico. Mas só é assim por vivermos sob o atual estado político que vivemos. Por isso é um filme tão importante. E histórico. Kleber Mendonça Filho se vale dessa alegoria para nós mostrar como a dignidade de um indivíduo está atrelada à memória e a preservação do que resta dela. Dignidade e memória. Dois princípios que o país não tem. O filme existe para deixar isso bem claro.

Leia também
Aquarius arrebata ao questionar o tempo e a ética humanaAquarius é o poder do cinema íntimo e metafórico de Kleber Mendonça Filho

A Chegada
de Denis Villeneuve

De fato, o diretor Dennis Villeneuve é um dos mais interessantes hoje, em Hollywood. E sua ficção científica não fugiria a expectativa que o cerca. A Chegada humaniza o gênero por seu misto de inteligência e abrangência. E não sai de nossa cabeça durante um bom tempo… leia a crítica.

Spotlight
de Tom McCarthy

Desde a pulsante safra cinematográfica americana dos anos 70, esse é um dos melhores casamentos entre cinema e jornalismo, especialmente na pungência do discurso. É difícil fazer o simples, ainda mais “baseado em fatos reais e muito conhecidos”, mas o filme transforma bem essa aparente simplicidade (até narrativa) num contundente filme-denúncia. Leia a crítica.

13ª Emenda
de Ava DuVernay

Esse documentário – sobre como a discriminação racial histórica tem influência direta no cada vez maior inchamento da população carcerária americana – do Netflix, é tão devastador, mas tão devastador, que toda e qualquer reflexão que levanta, vem acompanhado de uma certa desolação, que diz muito sobre a falta de sentido por esse tema ainda ser tão atual. Eis o melhor filme feito pela plataforma de conteúdo, que precisa ser mais visto, debatido e absorvido.

Aquarius
de Kleber Mendonça Filho

Sim, Aquarius é mesmo um filme muito polêmico. Mas só é assim por vivermos sob o atual estado político que vivemos. Por isso é um filme tão importante. E histórico. Kleber Mendonça Filho se vale dessa alegoria para nós mostrar como a dignidade de um indivíduo está atrelada à memória e a preservação do que resta dela. Dignidade e memória. Dois princípios que o país não tem. O filme existe para deixar isso bem claro.

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Elle
de Paul Verhoeven

Elle te propõe um exercício de compreensão de personagem. E isso requer uma revisão de conceitos próprios e entendimento da noção de empatia para fazê-lo. Assim, acabamos entre a perplexidade incomoda e a assimilação silenciosa do quanto o indivíduo pode ser particular na universalidade do desejo. Um grande filme! Leia a crítica.

MENÇÃO HONROSA!!

Mãe Só Há Uma
de Anna Muylaert

O cinema de Anna Muylaert é um cinema de comportamento. E é dessa abrangência que ela consegue extrair tanta propriedade sobre o que filma. Mãe Só Há Uma veio logo após Que Horas Ela Volta?, um dos melhores filmes do ano passado. Se antes jogou luz sobre a incoerência arraigada nas relações sociais, aqui é assertiva ao discutir sobre como a identidade ainda é um ponto de cisão e compreensão de um seio familiar. Leia a crítica.

Outros destaques dignos de estar nesta lista, foram: O Filho de Saul, Deadpool e A Bruxa.

Elle

de Paul Verhoeven

Elle te propõe um exercício de compreensão de personagem. E isso requer uma revisão de conceitos próprios e entendimento da noção de empatia para fazê-lo. Assim, acabamos entre a perplexidade incomoda e a assimilação silenciosa do quanto o indivíduo pode ser particular na universalidade do desejo. Um grande filme! Leia a crítica.

MENÇÃO HONROSA!!

Mãe Só Há Uma

de Anna Muylaert

O cinema de Anna Muylaert é um cinema de comportamento. E é dessa abrangência que ela consegue extrair tanta propriedade sobre o que filma. Mãe Só Há Uma veio logo após Que Horas Ela Volta?, um dos melhores filmes do ano passado. Se antes jogou luz sobre a incoerência arraigada nas relações sociais, aqui é assertiva ao discutir sobre como a identidade ainda é um ponto de cisão e compreensão de um seio familiar. Leia a crítica.

Outros destaques dignos de estar nesta lista, foram: O Filho de Saul, Deadpool e A Bruxa.

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