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Star Trek é imperdível!

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Antes de me desdobrar em elogios a J.J. Abrams, Roberto Orci e Alex Kurtzman, gostaria de agradecer aos amigos Vingaard e Yuki pela excelente companhia e convite à pré-estréia da Paramount no Rio de Janeiro.

De volta a Star Trek, no (excelente) trailer a impressão transmitida é que iremos presenciar a formação de James T. Kirk na Frota Estelar até chegar ao cargo de capitão da U.S.S. Enterprise, passando pelo rigoroso treinamento, seu encontro com os outros futuros membros de sua lendária equipe e o desfecho sagrado lutando contra o mal. Tudo isto realmente está presente, porém de uma maneira diferente que sensibiliza e surpreende ao mesmo tempo, mas que essencialmente é apenas parte de um enredo maior proporcionado pelo trio “diabólico” de produtores.

O intuito deste artigo não é estragar todas surpresas embutidas no roteiro ou entregar a brilhante solução encontrada para agradar os antigos fãs e revitalizar a série sem destruir a identidade dos personagens clássicos. Isso mesmo, você não leu errado, os criadores de Alias e Fringe mais uma vez encontraram o El Dorado das soluções criativas. Quer entender melhor? Marque com todos os seus amigos e assista nos cinemas, como o título deste artigo bem diz trata-se de uma produção imperdível.

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Já que não vou falar do melhor do filme, que tal lançar mão de uma pequena análise do roteiro?

O filme começa com um ataque romulano a uma nave da Federação Estelar, que pega de surpresa, acaba sucumbindo a ira do renegado Nero. Vinte cinco anos se passam e reencontramos o autodestrutivo James T. Kirk, filho do lendário capitão que nos 12 minutos de comando salvou mais de 800 pessoas da morte certa ao sacrificar sua vida. Kirk é desafiado por um antigo colega de seu pai a ingressar na Federação e superar a bravura demonstrada por seu antecessor, confirmando o legado da família. Temos aí o início da lendária trajetória do futuro comandante da U.S.S. Entrerprise.

O filme novamente salta e, três anos depois, coloca Kirk e Spock em lados opostos num embate acadêmico interrompido pelo retorno da Ameaça de Nero e sua misteriosa nave romulana. Temporariamente suspenso, Kirk embarca clandestinamente na Enterprise que viaja com as outras naves da frota para Vulcano, planeta natal de Spock. O que vêm em seguida são as mais diversas sucessões de eventos, levando não somente ao confronto definitivo, mas também a formação da estrutura fisiológica da Enterprise. Graças ao brilhantismo do roteiro, o filme consegue dar um sopro de vitalidade na saturada linguagem da série sem contradizer o seu cânone, criando uma película que marcará profundamente o universo de Star Trek.

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Já sobre os personagens, é impressionante como Chris Pine e Zachary Quinto, respectivamente James Kirk e Spock, capturaram a essência dos personagens clássicos nos mais ricos detalhes. Assim como William Shatner e Leonard Nimoy, esta nova encarnação do “dueto” principal possui a sinergia correta para enfeitiçar a audiência, principalmente por agora possuírem o atrito que é pertinente aos iguais. Entretanto, é importante ressaltar que o filme não depende somente de Kirk e Spock, os outros personagens também foram eximiamente bem interpretados e, ao final do filme, fica uma sensação familiar mesmo com os novos rostos.

Por enquanto já me alonguei demais, sem dúvida qualquer leitor desatento percebeu que achei o filme incrível, mesmo nunca gostando da série clássica, e exatamente por isso posso dizer que ele funciona completamente para alguém que nunca teve contato com Star Trek. Portanto, Trekker ou leigo, este é um filme que merece ser visto.

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