Às vezes, mais prazeroso que ver um novo filme no cinema é rever um filme querido no sofá de sua sala, saboreando uma pipoca de micro-ondas. Seja por seu valor artístico (como eu não vi “Brasil” quando estreou em 1985? Ah, é, eu ainda não tinha nascido) ou sentimental (“Toy Story” forever! Mais chá, dona Marocas?), ver um filme feito há 10, 20 ou 30 anos pode ser uma descoberta – ou uma redescoberta de nuances e detalhes que passaram despercebidos quando você era mais novo. Então acomode-se e redescubra esses “ilustres aniversariantes” de 2015:
Há 10 anos estreavam…
O segredo de Brokeback Mountain: quem viu só pela cena de sexo acabou conhecendo uma história inesquecível.
Johnny e June: Reese Whiterspoon se livrou do estereótipo de estrela de comédia romântica com música, drama e o Oscar.
As Crônicas de Nárnia: o Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: esta belíssima aventura fez com que crianças (e adultos com imaginação fértil) do mundo todo se perguntassem que realidades paralelas se escondem em seus armários.
Batman Begins: o homem-morcego nunca mais foi o mesmo. E olhe que o melhor ainda estava por vir, com Batman O Cavaleiro das Trevas, de 2008.
Madagascar: dá para acreditar que o rei Julien se remexe muito há 10 anos?
Eles estavam em cartaz há 20 anos…
Toy Story: ao infinito… e além! Nossos brinquedos favoritos já têm futuro certo: Toy Story 4 vem aí!
As Patricinhas de Beverly Hills: na época em que Brittany Murphy era uma virgem que não sabia dirigir, todas as meninas quiseram ser como Cher Horowitz (ou ao menos ter o guarda-roupa dela).
Os 12 macacos: Bruce Willis, Brad Pitt e Madeleine Stowe vão dar um nó no seu cérebro nesta distopia de Terry Gilliam.
Pocahontas: a Disney resolveu contar uma história real (sim, Pocahontas existiu de verdade) e fez assim um dos filmes mais belos visualmente de sua história.
Apollo 13: a missão espacial foi do desastre ao triunfo, mas o filme fracassou ao perder o Oscar de Melhor Filme para Coração Valente.
30 anos esta noite, nos cinemas…
O Clube dos Cinco: a película que fez parte da vida de milhões de pessoas. Cinco alunos muito diferentes que passam um sábado inteiro na detenção e descobrem a si mesmos e aos outros. Quem nunca quis saber o que aconteceu com o quinteto depois daquele fatídico dia?
Brasil: para Terry Gilliam, o futuro seria muito doido. E é (preste atenção na cena sobre cirurgias plásticas).
A Joia do Nilo: comédia e aventura com o galã Michael Douglas (sim, ele já foi galã), a bela Kathleen Turner e o sempre divertido Danny DeVito.
A Cor Púrpura: depois de Tubarão e ET, Spielberg mostrou que podia ser um diretor sério… e nos deu muitos motivos para derramar lágrimas com esse filme.
O Beijo da Mulher Aranha: o Brasil chegou muito perto do Oscar. O grosso do elenco de apoio era brasileiro (incluindo Sonia Braga), mas o diretor e o autor do livro eram argentinos, e, dos dois protagonistas, um era porto-riquenho e o outro americano. Mas vale a pena conferir essa salada cultural.