Não é preciso ser muito inteligente para saber ou perceber que Sem Saída é um filme feito para aproveitar a popularidade da saga Crepúsculo e mais especificamente de seu galãzinho rebelde Taylor Lautner. Ou seja, trata-se de uma produção feita para agradar as massas adolescentes norte-americanas sem muito compromisso com nada além disso.
Sem Saída é uma movimentada trama em que a CIA e uma organização russa passam a perseguir um jovem que acaba de descobrir não ser filho da família que pensava, mas sim de um espião que detém um importante código secreto. Esse tipo de gênero – como a maioria dos gêneros em si – partem sempre de uma situação clichê, para, em seu desenvolvimento, explorar as nuances de seu história. Aqui não. É tudo na base na superficialidade narrativa, só piorada com duas denotáveis fraquezas: a direção pálida de John Singleton e a atuação lamentável de Lautner. Fora que para tudo agora (seja em qual filme participar) Lautner necessita ficar gratuitamente sem camisa.
Mesmo contando com um elenco de coadjuvantes respeitável (Maria Bello, Alfred Molina e Sigourney Weaver) fica difícil embarcar numa história com tantos buracos de roteiro e num protagonista que não consegue convencer em seus conflitos, que são o sentido daquela barulheira toda.
Num gênero que já teve a trilogia Bourne como representante máximo dessa geração chega a ser cômico um exemplo tão oportunista como esse.
[xrr rating=1.5/5]
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