Street Fighter, vinte e poucos anos depois

Verão de 92.

 

“ RodrigÔh!…. RodrigÔh!…. RodrigÔh!….

Caraca maluco, tava desenhando, o que foi?

Seu Carlin colocou um fliperama na loja dele!

Ahn?

Um videogame grande pra 2, bora lá?!

… Stré… strÊÊ….

Ixtrit, animal! Ixtrit fáit 2!

Ih alá, aquele maluco com a caveira no pescoço e cara de maluco, doideira.

Parece que tá em transe…

“É macumba!

 

Esse ano a Capcom comemora 25 anos de uma de suas maiores franquias. Com direito a box para colecionador e tudo.

A primeira versão de Street Fighter foi lançada em 87 no Japão. Pois é, SF está e vai estar presente nas lembranças de muita gente pelo mundo a fora…

A trilha sonora era o mais legal, no cenário do Guile dava pra jurar que era uma guitarra. Cenários esses que para a época tinha bastante detalhes que davam cheirinho a mais de realidade.

Viajar pelos países tampando na pregada um representante de cada país por vez com direito a hadouken e tudo mais, ainda tinha uma animaçãozinha ao final do jogo de cada personagem. E o brasileiro?

Japonês não liga muito para essas coisas tanto que o Vega que conhecemos da versão ocidental é na realidade o Balrog. Balrog na versão oriental se chama M. Bison (Mike Bison). Ryu é um japonês que sabe brigar e descobre os poderes secretos de uma arte milenar. Depois de testar essa arte em todos os outros, e de lambuja derrotar o chefe de uma organização criminosa terrorista, ele pega sua mochila e vai embora ao som de uma musica triste e tranquila. Muitas versões depois, e as lutas ainda perduram de cara, roupa, gráfico, engine, plataforma… etc atualizados. E que continuem por mais 25.

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