7) Roman Bellic – GTA IV
Não me levem a mal, eu gosto do Roman e acredito que a vida de Niko Bellic seria muito mais entediante sem ele, mas o cara é um saco! Você vai para os Estados Unidos (ludibriado pelas suas cartas de mansões e playmates) e ao chegar lá descobre que a única coisa que você realmente ganhou foi um bebê para bancar a babá. Roman precisa que Niko o tire de todo tipo de problema e confusão, e para piorar mesmo quando você não está cumprindo uma missão que geralmente envolve livrar o traseiro dele ele aparece para te atasanar. Em GTA IV todos os seus amigos são carentes, e Roman não é exceção. Niko pode estar morto de cansaço, ainda em seu carro voltando para casa depois de ver um amigo seu morrer na sua frente em um confronto com a máfia, e de repente seu telefone toca: “Wanna see some beeg American titees!”? E o pior se você negar você ainda perde um pouco da amizade do cara. Me pergunto se isso é GTA ou é The Sims?
6) Ashley Graham – Resident Evil 4
Leon Kennedy é um rapaz perseverante. Enviado para o meio de uma vilazinha na Espanha na esperança de resgatar Ashley, a filha do presidente. Em meio a busca ele acaba revivendo em escala muito pior tudo o que já havia acontecido com ele em Raccon City. Ao contrário da Peach que apenas resgatamos no último segundo de jogo, Ashley aparece bem mais cedo, o que significa que você ganha a companhia de uma adolescente chata e indefesa no meio de uma terra infestada por zumbis inteligentes (quer dizer ganados). Ashley raramente é útil para alguma coisa, e depois de encontrá-la você passará metade dos seus encontros tentando mantê-la fora de perigo (felizmente ela não se comporta como a Bond Girl Suicida). O último problema é que Ashley é chave de cadeia e sabe disso, mas isso não a impede de dar em cima do Leon o jogo inteiro, deixa só a Claire Redfield descobrir para ver o que ela faz com a garota.
5) Natalya Simonova – Goldeneye
Como poderíamos esquecer a fatídica missão Control e a difícil tarefa de manter viva esta russa suicida? É bastante possível que o Shyamalan tenha tirado a idéia daquele seu filme horrível sobre o vírus das plantas que acabam com o senso de auto-preservação das pessoas (The Happening) depois de uma adolescência jogando Goldeneye. Sério, o jogo era incrível, mas o AI dos seus aliados era inacreditavelmente ruim. Sabemos que pessoas que vivem na Sibéria têm uma propensão um pouco maior ao suicídio, mas a Rare elevou este estereótipo cultural a um nível ridículo.
4) Baby Mario – Yoshi’s Island
Eu sei que nas últimas versões do jogo o Baby Mario se tornou um pouco mais útil, mas no Yoshi’s Island original ele era uma criatura do demo! Não servia para nada e tinha que ser carregado por todas as fases. O pior disso tudo? Se o Yoshi o deixasse cair o bebê começava a chorar desesperadamente, naquele tom irritante que só projetos de seres humanos são capazes de alcançar. Essas coisas deixariam o dinossauro marcado para sempre, tanto que nos jogos modernos basta um toque em sua pele e ele entra em pânico e sai correndo desesperado, muitas vezes em direção ao abismo mais próximo onde ele poderá encontrar paz e conforto na sua morte. Super Baby Mario…. destruindo vidas….
3) Toad – Super Mario Bros.
Preciso mesmo explicar porque ele é um saco? O primeiro jogo da série já mostrava bem o porquê dele ter vindo ao mundo. Como assim a Princesa está em outro castelo???? E o pior que ele fala isso sempre, você é obrigado a salvar este cogumelo baixinho por engano várias vezes seguidas. E não é como se ele fosse redimido depois. Em toda carreira do Mario, o Toad só apareceu para falar algo desnecessário. Tenho certeza de que qualquer um já teria dado uma mordida na cabeça de Power Up dele e seguido com sua jornada. Mesmo quando podemos jogar com ele a coisa não melhora de figura, não só ele é o pior personagem de Super Mario Bros 2, como na última versão deste jogo ele ganhou uma voz tão irritante que é simplesmente impossível jogar com ele, pois todas as ações são acompanhadas por um gritinho estridente.
2) Slippy – Star Fox
O Peppy podia ser um pouco repetitivo (Do a Barrell Roll!) já o Falco sempre foi um grande babaca (Gee, I’ve been saved by Fox. How swell.), mas nenhum dos dois eram tão chatos quanto o sapo Slippy. Além de ter a voz mais irritante do quarteto, o mecânico da equipe também era de longe o pior piloto, o que fazia com que você tivesse que salva-lo o tempo todo. Se isso já era um grande problema nas fases lineares, esta incapacidade de pilotar parecia ainda mais grave nas fases abertas. É claro que existe a teoria de que ele era tão chato que a equipe do Star Wolf tentava exterminá-lo o mais rápido possível e por isso concentravam seu fogo nele, um ponto perfeitamente válido e compreensível, eu mesmo só mantinha o Sapo vivo por que ele era uma ótima isca para matar adversários ansiosos por acabar com sua chatice.
1) Tatl – The Legend of Zelda: Majora’s Mask
Provavelmente as três palavras da língua inglesa que te remetem a Zelda de forma imediata são: “Watch Out”, “Hey” e “Listen” (e a variação “Hey, Listen!”). Sério, Link deve ter sido um Kokiri muito travesso quando era pequeno para a Deku Three se vingar dele desta forma. Navi é muito, muito chata, mas na seqüência de Ocarina of Time, Majora’s Mask, ela ganhou uma rival muito pior. Se a primeira fada era insuportável de se ter ao lado, pelo menos ela nos contava coisas úteis, como os pontos fracos de inimigos e de chefes. Tatl, a fada abandonada pelo Skull Kid que resolve ajudar Link a voltar para a casa, tem todos os defeitos da antiga Navi, mas nenhuma qualidade. Nunca temos que parar para ouvir algo útil saindo de Tatl: quando ela não está reclamando da vida, a fada está assustada pelo tamanho de um inimigo. E isso a faz ser a pior sidekick dos games.
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