Entrevista: a construção ficcional da real condição destrutiva do homem 

André Souto é servidor do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) e conhece bem as estruturas de segurança pública. “Sob a Luz Negra” (Editora Penalux, 220 pág.), seu romance de estreia, ambientado em Brasília, onde o escritor mineiro reside, apresenta um panorama do cárcere e violência urbana no país, provocando discussões sociais, políticas e existenciais. A obra está concorrendo ao Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional (categoria Romance – Prêmio Machado de Assis).

O assunto complexo é conduzido através da escrita descritiva de André em um livro que cerca um mundo negligenciado pela população – mas diretamente relacionado ao bem-estar comum. A leitura apresenta as ‘regras do jogo’ entre policiais e bandidos, investigando a maldade humana, sem deixar a desejar no suspense e estabelecendo uma trama envolvente.  Uma adaptação para o teatro está sendo preparada pela companhia “Fábrica Grupo de Teatro”, sob produção e direção de Wellington Dias, e será anunciada em breve. 

Confira a entrevista completa com o autor, abaixo:

“Sob a Luz Negra” é, portanto, uma metáfora sobre verdades e evidências fora do espectro visível, onde nada é o que parece, descortinando até que ponto um ser humano é capaz de ir quando se torna uma ameaça à própria espécie, denunciando a atual tragédia da segurança pública brasileira e a saúde mental das pessoas.

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