A Sala Cecilia Meireles, dentro da série Cantares, apresenta a soprano Eliane Coelho e o pianista Gustavo Carvalho. No repertório, obras de Robert Schumann, Viktor Ullmann e Richard Wagner.
Serviço
Endereço: R. da Lapa, 47 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20021-180
Sexta, 31 de março; 19 horas – ingressos a R$ 40,00
O concerto será transmitido pelo YouTube da Sala e pela TV Alerj
PROGRAMA:
Robert Schumann (1810-1856)
Poemas des Maria Stuart op. 135
Viktor Ullmann (1898 – 1944)
5 Canções de amor op. 26
Intervalo
Richard Wagner (1813 – 1883)
-Attente
-Dors mon enfant
-La tombe dit à la rose
-Tout n’est qu’images fugitives
-Gretchen am Spinnrade
-Melodrama
-Adieux de Maria Stuart
Carioca, ELIANE COELHO diplomou-se na Escola Superior de Música e Teatro de Hannover, para depois seguir uma brilhante carreira internacional. De 1983 a 1991 esteve contratada pela Ópera de Frankfurt e, em seguida, pela Ópera de Viena, na qual recebeu o título de Kammersängerin em 1998. Neste prestigioso espaço e em muitos outras cidades como Stockholm, Munique, Berlin, Dresden, Nice, Marseille, Copenhagen, Nápoles, Torino, Catania, Sofia, Bucareste, Praga, São Petersburgo, Valência, Zurique, Tóquio, no Festival Aix-en-Provence e nos teatros La Scala e Bastille, dentre outros, atuou em numerosos papeis como: Tosca, Butterfly, Turandot, Maria Stuart, Fedora, Madeleine (Andrea Chenier), Arabella, Salomé e Herodiade (Strauss), Margherita e Elena (Mefistofele), Elettra (Idomeneo), Lady Macbeth, Leonora (Trovatore), Aida, Desdemona (Otello), Lina (Stiffelio), Elena (Vespri Siciliani), Elisabetta (Don Carlo), Elvira (Ernani), Abigaille (Nabucco), Helene (Jerusalem), Lulu. Teve como companheiros de cena: Plácido Domingos, José Carreras, Leo Nucci, Renato Bruson, Ferruccio Furlanetto, Samuel Ramey, e esteve sob a regência de Zubin Metha, Riccardo Chailly, Sir Colin Davis, Donald Runnicles.
Seu extenso repertório continua se enriquecendo com novos papeis. Nos último anos abordou com grande êxito Isolda, Brunnhilde (As Valquírias e O Crepúsculo dos Deuses), La Gioconda, Yerma de Villa-Lobos, Lucrezia Contarini (I due Foscari), Lady Macbeth de Mtsensk e Medea, além de retornar a papéis como Leonora (Il Trovatore) em Belém, Ariadne auf Naxos (OSB), Tosca (Manaus) ou Abigaiille (Theatro Municipal do Rio de Janeiro).
Apontado pela revista francesa Le Monde de la Musique (2004) como um dos pianistas mais promissores de sua geração, Gustavo Carvalho possui também o honroso aval de Nelson Freire: “a primeira vez que eu o ouvi, tinha 11 anos e me impressionou muito; é alguém muito especial, preparado e de grande valor”. Em 2004, venceu o II Concurso Nelson Freire no Rio de Janeiro.
Nas temporadas de 2022/2023, além de recitais e concertos com orquestra no Brasil, França, Itália, Espanha, Romênia e Alemanha, realizará uma série de recitais a dois pianos com o pianista Cristian Budu, com quem vem mantendo um duo desde 2021. O Concerto Duplo de Mozart, primeiro fruto desta colaboração pianística, gravado com a Orquestra de Ouro Preto, será também lançado neste ano no Brasil.
Gustavo Carvalho é fundador e diretor artístico do Festival Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes. A sua paixão pelas artes visuais levou-o também a desenvolver uma carreira como curador de artes visuais, tendo assinado a curadoria de mais de 80 exposições no Brasil, na Europa e na Ásia.
Comente!