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Com reflexões sobre o tempo e o amor em meio à pandemia, Rogério Canto lança o seu primeiro álbum, “Tempo”

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Como fazer cada minuto valer a pena, semeando o amor até mesmo diante de reviravoltas, desencontros e dificuldades, como os impactos da pandemia de Covid-19. Esse é o ponto central de “Tempo”, álbum inaugural do cantor e compositor Rogério Canto, que chega a todas as plataformas digitais.

Em “Tempo”, Canto mergulha em elementos da Música Popular Brasileira, flertando com a Bossa Nova e o Pop/Rock, fios condutores da poesia que lança luz às suas reflexões. Com os arranjos e a produção musical e fonográfica assinada pelo músico, produtor e multi-instrumentista Marcelo Daguerre, o álbum conta com 13 faixas, quatro já lançadas como singles no começo do ano e nove inéditas.

– O álbum traz muito da minha vida e das minhas descobertas durante o momento difícil que todos nós passamos na pandemia de Covid-19, em especial, na quarentena. Composições que pudessem expressar o que queria dizer nessa jornada de autoconhecimento e de aproveitamento do tempo que a vida, de alguma maneira, tinha nos dado. E, em algumas músicas, quis levar e imprimir a leveza e a harmonia de que tanto precisávamos nessa fase – revela o artista.

Rogério Canto teve seu primeiro contato com a música ainda na infância, acompanhando com fascínio seu pai, que tocava órgão e teclado. Tempos depois, começou a se interessar por violão por meio do irmão mais velho. Daí em diante, o seu amor pela arte só foi aumentando, iniciando-se como músico e compositor como autodidata. Paulistano, acumulou vivências nas diversas cidades onde morou, seja pela atividade profissional do pai ou por sua própria, como petroleiro, até se estabelecer no Rio de Janeiro, em 2014.

– Na minha adolescência, sempre me impressionaram muito a criatividade das letras das músicas dos Titãs e a sonoridade, beleza e genialidade das obras do grande maestro Tom Jobim, quando não me cansava de colocar e ouvir os discos do meu pai na vitrola. As obras dos músicos do Clube da Esquina e da banda Roupa Nova também me encantam muito – comenta sobre suas referências.

O artista conta que a sensação por lançar o primeiro álbum é de vitória, pois se trata da realização de um grande sonho, e reflete sobre o ponto central do trabalho. “O ponto central do álbum –  e que o liga a todas as músicas – é o sentimento do amor, tanto, universal quanto, de duas pessoas que se amam, de algum modo se perdem e se encontram durante a vida, sendo regidas pelo tempo, que as unem ou as separam”.

– O tempo é efêmero e nós, apesar de não determos o seu controle, pelo menos somos os únicos responsáveis com o que fazemos com ele. A nossa grande missão é vivermos o nosso tempo da melhor forma possível – conclui.

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