Garota de Ipanema, o samba introduzido em agosto de 1962 durante a onda da bossa nova que varreu o Rio de Janeiro em 1958, nasceu moderno e provou ser atemporal.
A composição de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) e Vinicius de Moraes (1913 – 1980) é mundialmente conhecida e permanece no topo do ranking anual divulgado pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) das dez obras brasileiras mais gravadas canções no Brasil e no mundo.
“Garota de Ipanema” tem 442 registros no Brasil e no exterior (contra 423 no ranking do ano passado). O Top 10 do Ecad 2023, baseado em dados coletados ao longo de 2022, na verdade inclui 12 músicas devido aos empates de segundo e sexto lugares.
Campeão do ano passado, o samba-exaltação “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso, 1939), divide agora o segundo lugar com o choro-canção “Carinhoso” (Pixinguinha, 1917 – com posterior letra de Braguinha, 1937), ambos com 430 gravações cada.
Enquanto isso, “Corcovado” (Antonio Carlos Jobim, 1960) e “Wave” (Antonio Carlos Jobim, 1967) estão empatados em sexto lugar com 261 gravações cada.
As duas novidades na lista de 2023 são “As rosas não falam” (Cartola, 1976) – em nono lugar com 235 gravações – e a canção cristã “Está tudo bem” (2021) do compositor goiano Jessé Aguiar. Apesar de ter sido lançada há apenas dois anos, a composição de Jessé Aguiar já soma impressionantes 220 gravações no meio religioso.
As dez músicas brasileiras mais gravadas – Ranking 2023
- Garota de Ipanema (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962) – 442 gravações
- Aquarela do Brasil (Ary Barroso, 1939) – 430 gravações e Carinhoso (Pixinguinha, 1917 – com letra posterior de Braguinha, 1937) – 430 gravações
- Asa branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1947) – 382 gravações
- Manhã de Carnaval (Antônio Maria e Luiz Bonfá, 1959) – 337 gravações
- Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959) – 279 gravações
- Corcovado (Antonio Carlos Jobim, 1960) – 261 gravações e Wave (Antonio Carlos Jobim, 1967) – 261 gravações
- Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) – 257 gravações
- Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959) – 245 gravações
- As rosas não falam (Cartola, 1976) – 235 gravações
- Está tudo bem (Jessé Aguiar, 2021) – 220 gravações
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