Lucas Vasconcellos faz um retorno às origens em “Teoria da Terra Plena”, seu quarto álbum solo. Conhecido por integrar projetos variados – da intimidade de Letuce à imponência da Legião Urbana -, o artista faz desse trabalho um reencontro com canções de foro íntimo, inspiradas por uma mudança de ares: de um Rio de Janeiro ruidoso e tão presente em seus últimos lançamentos, para as montanhas da serra fluminense.
“Esse disco nasceu pra ser minha conexão com o presente. Sempre me senti, como compositor, de alguma maneira aprisionado pelas memórias ou muito ansioso por acontecimentos. Raras vezes na minha vida de criador eu consegui ter essa paz de olhar pra um trabalho meu e sentir que ele traduz o meu presente, sem urgências e sem nostalgias. Acho que esse é o traço matricial desse trabalho”, entrega Lucas. “Fazer um disco, no tempo de hoje, com o mundo desse jeito e sobretudo o Brasil do jeito que se encontra, culturalmente abandonado e marginalizado, me trouxe um desejo de ar, de respirar. Pude experimentar um pouco dessa sensação privilegiada de contato com a natureza, de fruição do silêncio, de poder olhar pra dentro e ressignificar os acontecimentos sociais de uma maneira menos afetada, mais íntima”, completa.
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