O Marujos Pataxó lançará em outubro um álbum com produção musical de Lenis Rino (Fernanda Takai, Matheus Aleluia, Tatá Aeroplano, Palavra Cantada), direção técnica de Tejo Damasceno (BNegão e os Seletores de Frequência, Sabotage, Instituto) e masterização de Fernando Sanches (Criolo, Baianasystem, um documentário que apresenta a história do grupo, do gênero musical e do próprio povo Pataxó, um clipe e um remix assinado pelo Tropkillaz.
Presentes na formação do gênero no sul da Bahia, as tradições percussivas e rítmicas do samba indígena seguem preservadas na Aldeia Mãe Barra Velha, no território Pataxó, onde o samba é um ritual sagrado no qual os indígenas expressam sua fé e cultura, passando de geração em geração através de músicas que retratam a natureza e a vida no campo.
O território, que conta com o Parque Nacional do Monte Pascoal e fica tão perto de onde começou a invasão em 1500, foi o primeiro aldeamento do Brasil e já consta com 523 anos. Depois do trágico massacre ocorrido em 1951, houve uma diáspora do povo Pataxó por diversos pontos do país, que ainda enxergam aquela aldeia e região como parte de suas raízes.
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