Apesar de se tratar de um jogo de futebol americano (é a final da NFL), o Super Bowl é sempre marcado pelas participações de astros da música no evento. Para os americanos, a partida é uma mistura de final de Copa do Mundo com último dia de Big Brother Brasil. É o horário comercial mais caro do ano e a maior audiência da TV nos Estados Unidos. E o showbiz não poderia ficar de fora, com trailers e comerciais de superproduções aguardadas, e, é claro, o show do intervalo, ponto alto da festa.
Em campo, o Super Bowl LVII ocorrido no domingo (12), no Arizona, foi da vitória do Kansas City Chiefs sobre o Philadelphia Eagles por 38 a 35. No palco, o destaque ficou com o aguardadíssimo show de Rihanna no intervalo.
Sheryl Lee Ralph – Lift Every Voice and Sing
Conhecido como o Hino Nacional Negro dos EUA, foi mais uma vez cantado antes do início do jogo, esse ano interpretado pela cantora e atriz Sheryl Lee Ralph, conhecida por interpretar Deena Jones no musical da Broadway Dreamgirls. A música faz parte da NFL desde os protestos do Black Lives Matter em 2020 Assista aqui
Babyface – America The Beautiful
Um dos maiores nomes do R&B, Babyface interpretou America The Beautiful, um dos hinos norte-americanos. Assista aqui
Chris Stapleton – Star Spangled Banner
O hino norte-americano foi interpretado pelo cantor de música country e southern rock Cris Stapleton. Assista aqui
Rihanna – Show do Intervalo
No primeiro show do intervalo apresentado pela Apple Music (anteriormente era a Pepsi), Rihanna desceu em uma plataforma suspensa e fez um show cheio de coreografias, com direito a funk brasileiro, no caso o o remix do baiano Klean da música ‘Rudy Boy’. Ao contrário das especulações, a cantora não apresentou um novo single. A novidade trazida por Riri foi a gravidez do segundo filho, suspeita levantada pelos fãs durante o show e confirmada por seu agente logo em seguida. Essa foi a primeira apresentação ao vivo da cantora em mais de seis anos. Ela havia sido convidada para comandar o show do intervalo no Super Bowl 2019, mas recusou por causa da maneira como a NFL tratou Colin Kaepernick, jogador do San Francisco 49ers que se ajoelhou na hora do hino e se recusou a cantá-lo, em protesto contra o racismo. Ele foi afastado da liga. Rihanna aceitou participar do evento em 2023, mas fez questão de realizar uma performance empoderada e repleta de orgulho negro. Assista aqui