Depois de um primeiro dia dedicado ao trap e ao funk, o Rock In Rio 2024 (ou Rock In Rio 40 Anos) teve um segundo dia eclético, indo do indie ao pop, passando pelo blues.
No Palco Sunset, o Pato Fu trouxe de volta aos palcos a banda Penélope, de Erika Martins, que ainda teve participação especial de integrantes da formação original como Constança Scofield. O encontro foi um verdadeiro presente para os fãs do rock anos 90/2000, que vibrou ao som de sucessos como ‘Holiday’ e ‘Antes que Seja Tarde’.
O blues tomou a Cidade do Rock por completo com o show de “Kingfish”. Grande voz do blues de sua geração, o artista impressionou o público no Sunset com solos de guitarra, tocando inclusive com a boca, produzindo um som único. Já banda britânica James, pouco conhecida pelo público mainstream, teve o líder Tim Booth se jogando no público diversas vezes. Mas a atração mais esperada era o NX Zero, em turnê de retorno aos palcos. A banda de rock de São Paulo lotou o espaço do gramado com um público que entoou as canções do início ao fim do show, como ‘Cedo ou Tarde’ e ‘Razões e Emoções’.
No Palco Mundo, Lulu Santos abriu o show com ‘Toda forma de amor’ e tocou todos os seus principais hits. O artista relembrou sua apresentação em 1985 com um discurso emocionado e recebeu no palco a percussão Sinfônica Ambulante, além da participação especial de Gabriel O Pensador. Já a sueca Zara Larsson, vestiu um cropped e com um shortinho em homenagem ao Brasil, agitou o público com seus sucessos. A artista ainda fez uma surpresa e levou para o palco Dennis DJ para uma participação. Logo na sequência, Dennis se apresentou para uma plateia lotada no palco do Espaço Favela.
Ainda no Palco Mundo, bastaram alguns segundos de assovio de ‘I ain´t Worried’, do One Republic, para os fãs ficarem em polvorosa com o início do show da banda americana, que tocou diversos hits de sua carreira. Mas a grande expectativa era mesmo pelo show do Imagine Dragons. O frontman Dan Reynolds manteve sua tradição de tocar sem camisa e segurar uma canga com a bandeira do Brasil. A banda de Las Vegas desfilou com seus maiores sucessos como ‘Thunder’ e ‘Believer’, que encerrou a apresentação. O vocalista – diagnosticado com depressão – segurou um cartaz escrito “Your life is always worth living” (Sua vida sempre vale a pena ser vivida).
No Espaço Favela, que mudou de lugar, quem deu início aos shows foi Lukinhas com seu “pagode urbano” – fazendo jus ao nome de seu último álbum -, que levantou o público com uma sequência de hits como ‘Pipa Voada’ – parceria com Emicida – e ‘Quatro da Manhã’, de seu mais novo lançamento. Em seguida, Thiago Pantaleão comandou o palco com uma apresentação que reverenciava a representatividade LGBTQIAP+ e com um público fiel que tinha suas músicas na ponta da língua.
Para a música ‘Konoha‘, Thiago convidou de volta ao palco o cantor Lukinhas. Emocionado, contou que o show era a primeira vez em que sua mãe estava o assistindo pessoalmente.
Durante os intervalos dos shows, o grupo Ser Favela apresentou seu espetáculo de mesmo nome, com um repertório repleto de sucessos brasileiros dos mais diversos estilos, em um show que convida o público a interagir em momentos como “bloco do Johayner” e aulas de percussão.
*Com informações via Approach Comunicação/Foto: Rock World
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