Como praticamente toda a classe artística, o sambista Wesley Nóog foi pego de surpresa com o avanço da pandemia de Covid19.
Ele estava prestes a iniciar uma série de shows para divulgação de seu sétimo álbum, “O Samba é da Gente”, mas sua carreira sempre conjugou com causas sociais, então Nóog decidiu fazer uma campanha com o programa Samba Social Clube, exibido na Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro (96,5 FM | 1280 AM | Internet), para conscientizar os amantes do samba da importância de usar máscaras neste período.
O artista disponibilizou as proteções para a equipe que trabalha nos quiosques que reabriram no final de semana passado na orla de Copacabana e Barra da Tijuca, e incluiu o Morro do Amorim, em Manguinhos, Zona Oeste do Rio, onde, na última quinta-feira (16) conheceu a ONG Origem, que atende crianças e jovens do bairro em seis competências de capacitação educacional e profissional.
“Existe uma coisa chamada Geografia da Dor: onde os recursos materiais são escassos, nasce uma arte catártica, com possibilidade de autotransformação, tanto da pessoa quanto da realidade onde ela está inserida”, acredita Nóog. “Alguns artistas venceram essa condição, como Djavan, Tim Maia e Gilberto Gil: vieram da periferia com um poder criativo muito grande. A música é um remédio para todos os males e dá forças para continuar a caminhada”, analisa.
“O Samba é da Gente” já pode ser ouvido em todas as plataformas de streaming. Seu show, que aconteceria em Junho no Teatro Rival Refit, foi transferido para 18 de Novembro, dia de seu aniversário, com participação especial de Makley Matos.Ingressos disponíveis em https://bileto.sympla.com.br/event/64619/d/83108/s/432303
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