A gigante alemã de roupas esportivas, Adidas, anunciou na última sexta-feira (19) a retirada da modelo Bella Hadid de uma campanha publicitária devido a uma polêmica relacionada à situação em Gaza, onde Palestina e Israel disputam uma guerra sangrenta iniciada por Israel como retaliação ao atentado terrorista no país no último ano.
A campanha, que promovia a reedição dos tênis “SL72”, uma réplica do calçado usado pelos atletas durante as Olimpíadas de Munique de 1972, gerou uma onda de críticas nas redes sociais. Durante os Jogos de Munique, um ataque da organização palestina “Setembro Negro” resultou na morte de 11 atletas israelenses, um evento que ainda ressoa dolorosamente na memória coletiva.
Bella Hadid, filha de um magnata palestino e uma modelo holandesa, tem sido uma voz ativa em apoio aos direitos dos palestinos ao longo de sua carreira. No entanto, suas opiniões se tornaram ainda mais controversas após o ataque de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a atual guerra em Gaza. Hadid manteve silêncio por mais de duas semanas após o ataque, mas posteriormente pediu desculpas e condenou os atentados terroristas contra civis.
A decisão da Adidas de remover Hadid da campanha foi recebida com descontentamento, especialmente entre o alto escalão de Israel. A marca declarou estar ciente das ligações involuntárias com eventos históricos trágicos e pediu desculpas por qualquer incômodo causado. A polêmica destaca as complexidades e sensibilidades envolvidas em celebridades, que pelo seu grande alcance através das redes sociais, possuem relevância em tudo que dizem publicamente.
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