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Campanha promove a diversidade na literatura materna

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Em um cenário onde a maternidade é muitas vezes retratada de forma superficial e estereotipada, a campanha #LeiaUmaMãe surge como uma oportunidade de explorar a riqueza e a diversidade das experiências maternas por meio da literatura. A iniciativa é idealizada por Bruna Escaleira, mãe, escritora e jornalista, em parceria com a agência Com.tato. “Nosso objetivo é destacar o trabalho de autoras que, dentre tantas coisas, também são mães. É preciso que mães de todos os tipos e lugares escrevam, não apenas sobre suas formas de maternar, mas sobre tudo o que quiserem escrever, porque precisamos ouvir suas vozes”, afirma Bruna.

A campanha propõe um convite para ampliar o olhar sobre a maternidade, não apenas exaltando as mães em sua função materna, mas também reconhecendo-as como escritoras talentosas, capazes de abordar uma variedade de temas com profundidade e sensibilidade.

“A presença da maternidade no meio literário está longe da saturação. Devido ao silenciamento histórico das mulheres, a figura materna como personagem ou tema central é relativamente recente na literatura. As obras canônicas, em sua grande maioria, retratam as mães como ‘santas’, destinadas a cuidar e ‘padecer no paraíso’, sem direito à sexualidade e a qualquer outro interesse que não seja a criação dos filhos. Há, portanto, um hiato gigantesco entre as experiências maternas reais e sua representação na ficção”, ressalta a jornalista e escritora.

Campanha colaborativa

Para participar, mães de todo o Brasil estão convidadas a gravar um vídeo lendo trechos de suas obras e compartilhar nas redes sociais com a hashtag #LeiaUmaMãe, contribuindo para ampliar o alcance e impacto da campanha.

“Sugerimos que os vídeos sejam gravados na vertical, com uma boa iluminação. Os materiais podem ser enviados para o email karol@comtato.co ou para o Instagram @comtatocomunicacao. Todos os vídeos serão publicados nos canais da com.tato e das autoras, durante o mês de maio. Mais que exaltar aquelas que assumem o papel de mãe na pele, por escolha ou por falta dela, fazemos um convite que pode revolucionar sua forma de ver o mundo: leia uma mãe”, conclui Karoline Lopes, jornalista e sócia da com.tato.

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