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Bitscópio – Desert Strike: Return to the Gulf

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Quando Saddam Hussein era o grande vilão do mundo e ameaçava lançar genocídio e armas químicas em seus inimigos, os EUA juntamente da ONU foram até lá e deram uma bela coça no ditador durante a Operação Tempestade no Deserto, que colocou o rabo entre as pernas e voltou pra casa.

Na mesma época, a Electronic Arts aproveitou desta onda de patriotismo contra os árabes e lançou Desert Strike onde, controlando um helicóptero Apache, o jogador deveria cumprir uma série de missões e destronar para sempre o louco General Kilbaba (juro que esse era nome dele).

O jogo deu origem a uma série conhecida como Strike Series e foi criado por Mike Posehn, John Patrick Manley and Tony Barnes, sendo que houveram 5 jogos de 1991 à 1997.

A história

Ditador Iraquiano maldoso e louco (o Kilbaba) invade país vizinho e ameaça o mundo com armas químicas. ONU se une e resolve derrubar ele usando o poderio bélico do mundo ocidental, especialmente o dos Estados Unidos. Você pilota e mata um monte de gente até chegar no ditador. Veja a abertura para entender quem você deve matar.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=XMN87YoFaug[/youtube]

Jogabilidade

Por se tratar de um dos primeiros jogos da era 16 bits (leia-se Genesis e SNES), o jogo inovou ao possibilitar que o jogador disparasse multidirecionalmente em um ângulo pouco usual (lembrando o clássico Immortal) com seu Apache.

O Apache era equipado com três tipos de armas. Metralhadora, Foguetes ou Mísseis Hellfire. A metralhadora era boa contra tropas e veículos leves e tinha uma mira quase automática, se direcionando aos alvos automaticamente. Os foguetes e mísseis tem poder de destruição distinto, mas deve-se mirar o helicótero ao alvo.

Os controles eram meio difíceis de manejar no começo e perder o controle era mais do que normal, vindo a bater em obstáculos no caminho que causavam danos ao veículo.

Nas extensões das fases, existiam diversas caixas com combustível, munição extra e reparo para a blindagem de seu veículo. Ficar sem blindagem ou combustível era queda certa e perda de uma das vidas. Ainda haviam continues caso acabassem todas as vidas. Salvar prisioneiros de guerra ou capturar soldados inimigos restaurava a blindagem do veículo quando estes eram entregues nos pontos de recuperação.

As missões incluiam destruir aeroportos, usinas de energia, depósitos de armas químicas e até mesmo destruir um avião secreto que caiu no campo de batalha e salvar o piloto e normalmente incluiam encarar forças normalmente superiores ao seu helicóptero, em diversos momentos a rapidez e precisão eram primordiais à vitória ou, como no caso do aeroporto, ir comendo aos poucos pelas pontas.

Gráficos

Para um jogo do começo da década de 90, os gráficos 2D que usavam de perspectiva para criar profundidade eram muito bons e a movimentação acelerada do veículo pelo terreno não criava nenhum problema na imagem.

A EA soube usar de elementos gráficos de baixa qualidade com o fim de deixar o jogo mais leve e permitir que a animação dos veículos fosse melhor trabalhada. Com o passar da série, claro que os gráficos foram melhorados até o máximo que a geração 16 bits permitia.

Tanto o primeiro jogo quanto suas continuações fizeram a cabeça dos gamers da época, especialmente os três primeiros (até Urban Strike). Quando a série passou para o Playstation, esta foi ofuscada por outros jogos de melhor qualidade e devo reconhecer que não joguei nenhum dos dois jogos para este console.

Ainda assim, Desert Strike é um dos grandes clássicos de todos os tempos e merece nosso respeito.

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