No dia 10 de maio a Wexner Center for the Arts, em associação com a Ohio State University’s Cartoon Research Library, abriu uma nova exposição denominada Jeff Smith: Bone and Beyond cuja pretensão, como se observa claramente pelo título, é apresentar não apenas trabalhos de Jeff Smith em sua obra mais conhecida, ganhadora de diversos prêmios, Bone, como também algumas tiras mais distantes do público, incluindo algumas que eram lançadas diariamente no jornal de sua faculdade.
A entrada é grátis, apesar de algumas atrações (bastante interessantes, vale ressaltar) são pagas. Já na inauguração foi organizada uma conversa entre Smith e Scott McCloud, conhecido por Zot! e por sua produção teórica sobre quadrinhos, a qual focou-se principalmente na evolução de Bone e no desenvolver da vida de Smith. Claro que esse tema desencadeou assuntos dos mais diversos, passando por pontos como a abertura do mercado de quadrinhos com o computador e as HQs onlines e da recente aquisição da Warner Bros dos direitos para fazer um filme do Bone. Como em geral ocorre antes do lançamento do filme, Smith preferiu não se alongar muito neste último assunto, mas ele parece estar muito excitado para a produção dos filme, especialmente depois desta última leva de adaptações de quadrinhos para as telas.
Ao longo da semana, outros programas de destaque estavam na programação, como a palestra de Terry Moore (Strangers in Paradise) seguida por uma seção de autógrafos no dia 15, a apresentação de Paul Pope, cujas obras incluem super-heróis, mangas e erótica, que está programada para ser realizada hoje (20/05) e uma exibição de cartoons do Looney Tunes de Smith no dia 5 de junho.
Em virtude desta notável exibição, o Wexner Center criou um vídeo onde dois curadores da exposição, Lucy Shelton Caswell e Dave Filipi, junto com o próprio Jeff Smith falam sobre o desenvolvimento desta e também sobre alguns pontos da vida e obra do autor. Vale a pena dar uma olhada no vídeo e, caso você esteja passando por Ohio até o dia 3 de agosto, dê uma olhada neste projeto, pois é uma ótima forma de conhecer um pouco mais do criador de um dos quadrinhos de humor mais aclamados. É muito bom ver que quadrinistas independentes estão sendo capaz de ganhar cada vez mais espaço.