Nessa NYCC a Vertigo montou dois painéis que chamaram particularmente a atenção: O primeiro diz respeito a sua linha de quadrinhos voltados para o crime, o segundo a um incentivo a novos leitores. Falarei apenas sobre o primeiro neste artigo, pois ele já trás uma boa quantidade de novidades.
O painel foi moderado pelo diretor Will Dennis, que teve junto a si Brian Azzarello (100 Balas), Peter Milligan (escritor de Hellblazer) e os editores da série ainda não lançada, Greek Street, Johathon Vankin, Christos Gage e James Romberger.
Aqui , como não o assunto principal foi nova sessão criminal da Vertigo, cujo nome não muito criativo será Vertigo Crimes, que possui diversos títulos prontos para estrearem. Os dois primeiros títulos estão previstos para sair em Setembro, todos terão 180 páginas e coloração em preto e branco (cuja única variação seria a presença de tons de cinza, caso deseje o escritor).
Nesta lista de títulos próximos está Filthy Rich (Rico Sujo), de Brian Azzarello e Victor Santos, que conta a história de um jogador de futebol americano dos anos 60 que agora trabalha como um vendedor de carros usados em New Jersey. Como Junk (sim, esse é o nome do protagonista) possui um certo carisma com as mulheres, seu chefe o chama para trabalhar como guarda-costas de sua filha. Isso, como qualquer um pode imaginar, e Azzarello confirma, leva a sexo, muito, muito sexo, junto com um pouco de violência.
A segunda história é Dark Entries (Entidades Negras), por Ian Rankin e Werther Dell’Edera. A princípio, Rankin projetou trabalhar em Hellblazer, porém sua história possuía um estilo de histórias de detetive que encaixava no que eles estavam esperando para a Vertigo Crimes. O resultado disto é um quadrinho que fala sobre Jack, um detetive particular contactado por um reality show para participar do programa “Haunted Mansion”, porém algo fora do controle dos produtores começa a afetar os participantes.
Ainda que o maior enfoque tenha sido para os títulos de abertura da linha, outros futuros trabalhos foram comentados, eles foram:
Area Ten (Área 10), de Christos Gage, que promete, basicamente, muita violência, especialmente aquela que envolva cabeças
The Bronx Kill (Peter Milligan e James Romberger), sobre uma parte homônima da cidade de NY extremamente perigosa, aonde uma seqüência de crimes.
A Sickness in the Family (Uma Doença na Família), de Denise Mina, sobre uma família cheia de problemas cujos membros começam a morrer de maneira horrível e inexplicável.
The Chill, de Jason Star, sobre uma mulher irlandesa que tem o poder de fazer com que os homens se apaixonem perdidamente por ela, porém eles acabam ganhando mortes aterrorizantes. Como em Filthy Rich, podemos esperar por muito sexo neste quadrinho.
Por fim, Cowboys, de Gary Phillips e Brian Hurtt, que se passa na escola Elmore Leonard, aonde acontecem coisas bizarras. Assim, o policial negro de Los Angeles e um agente branco do FBI vão disfarçados investigar o local.
Apesar dos mais diferentes desenhistas, todas as capas da linha serão feitas pelo artista Lee Bermejo, conhecido por seus trabalhos para a Wildstorm.
Por enquanto, as histórias serão solos, mas, como qualquer coisa que tem a possibilidade de fazer sucesso, as portas para continuações se mantêm abertas, segundo as palavras de Dennis, que foi reforçado pela empolgação dos escritores para continuar trabalhando em suas obras. (especialmente Gage,fissurado por contusões na cabeça).
Esse é o tipo de material bom para ler em versão encadernada, será que a Pixel volta para publicar esse tipo de material? Espero que sim…
A Pixel faliu cara