Tom Strong é a epítome do pulp, suas estórias são curtas e independentes, mas ainda sim cheias de ação e heroísmo, sendo o personagem central tudo que um bom herói de pulp deve ser: o mais forte, o mais capaz, o mais inteligente, o mais sagaz, enfim, o mais tudo, inclusive quando se fala de sex appeal.
E foi dessa forma que Alan Moore buscou homenagear o que foi um dia uma grande indústria de livros e que, apesar de ter entrado em falência, manteve um legado maravilhoso, sendo a grande inspiração para maioria dos pioneiros dos quadrinhos, que viveram nesse mundo de eternas aventuras e romances. Sim, havia um grande potencial da idéia de Moore se transformar em algo datado e sem graça, mas o escritor conseguiu (como sempre) fazer uma série de 36 revistas muito gostosas e rápidas de serem lidas.
Isso foi há 10 anos atrás.
Mas herói que é herói não permanece morto, e a DC/WildStorm resolveu aproveitar o aniversário do primeiro decênio de Tom Strong para lançar uma nova minissérie chamada Tom Strong and the Robots of Doom (ou, em uma tradução livre, Tom Strong e os Robôs da Destruição). Aqui temos uma boa notícia e uma má: a boa é que eles conseguiram trazer de volta o maravilhoso traço de Cris Sprouse, a ruim, como já era de se esperar, é que o mago cabeludo ficou de fora do roteiro, tomando seu lugar Peter Hogan. Hogan, por sua vez, escreve desde os anos 80, com um repertório de livros cult policiais ingleses e, desde os anos 90, escreveu alguns quadrinhos, como dois especiais do The Sandman Presents (Sandman Apresenta). Mas o que mais me anima é que ele já chegou a trabalhar para a America’s Best Comics, fundada e organizada pelo Alan Moore, com seu último trabalho, Terra Obscura volumes 1 e 2.
Quando a minissérie sairá ainda permanece um segredo, mas com certeza será neste ano de 2009, fiquem ligados para mais informações de TOM STRONG!