Esta semana entrou em pré-venda o bizarro RPG, Hellas. Basicamente, no jogo você interpreta um típico Heleno, temente a Zeus, mantenedor da Arete, bebe vinho com água e etc… exceto que o cenário se passa milhares de anos no futuro, onde você uma seu alabastro energético contra o escudo de prótons do adversário. Pense em algo como Star Wars encontra 300 de Esparta, é mais ou menos isso. É como se durante a idade áurea da Grécia, bem no reinado do Péricles, alguém descobrisse o Hyperdrive e os gregos partissem para conquistar o espaço.
Na história, há muito tempo atrás os bravos Helenos derrotaram um poderoso exército maligno que atormentava a galáxia, banidos na escuridão há muitos século eles finalmente decidem retornar, e apenas os escolhidos dos deuses podem salvar a galáxia de sua vingança (que plot mais clichê). No mundo de Hellas, diversos seres/culturas clássicas das narrativas gregas aparecem como civilizações interplanetárias, coisas como os Cíclopes, as Ninfas, os Mirmidões, as Amazonas e etc… Todos eles com dezenas de naves, veículos e equipamentos que lembram os designs dos antigos gregos, mas feitos de alta tecnologia.
O sistema utilizado no jogo é o Omni System, já clássico para diversos jogos indies. Ele foi desenvolvido originalmente para o RPG de fantasia Talistantla, mas acabou aos poucos ganhando um status mais genérico, a ponto de ser plenamente incorporado por editoras como a Morrigan Press. O sistema Omni é bastante simples, tendo uma mecânica básica igual para todos as resoluções, se utilizando unicamente de um D20. Ainda sim a interação social entre os jogadores e o narrador parece tomar prioridade no jogo, até pelas poucas opções mecânicas oferecidas pelos sistema.
Minha avaliação do que pude ver de Hellas (interessados podem buscar o preview ou o quickstart no site do jogo), é que é graficamente muito bem trabalho e pensado, não só com boas ilustrações mas também com um design interno acima da média. No entanto em termos de conteúdo, o jogo me pareceu fraco, com uma premissa boba e clichê, reunindo elementos que ficam no máximo caricatos. Não farias de Hellas uma mesa regular minha.
Vixe, adorei a ilustração, de quem é a autoria?
Perceberam que, nos últimos anos, a “cultura pop ocidental” está redescobrindo a Antiguidade Clássica Greco-Romana? É Gladiador, 300, games como God of War e (o futuro) Argonauts, RPGs como Agon e (esse bizarro) Hellas…Teremos um resgate da música dos antigos? Um mp3 de músicas do Peloponeso ou com sabor de azeite e queijo, que nos remetam a Ítaca? hehehe
Álvaro não esqueça do Ambrosia!!
De fato esse rpg não parece trazer nada de muito interessante.. Por sinal eu nunca entendo o porquê das pessoas acharem que só porque os gregos viraram cyber as roupas têm que continuar com o mesmo estilo; não teriam passado milhares de anos no futuro?
ixi que zuado…. não entendi o porque de fazer uma matéria sobre esse RPG…
Sim, e (é claro) o nome do portal: Ambrosia.
Estranho….