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Os melhores RPGs de 2008!

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Inspirado pelo post de meu colega JR Dib, estive pensando que a área de RPG também merecia os seus top 10 do ano. No entanto, antes de começar gostaria de dar dois avisos, primeiro que não haverá numeração, ou seja, são 10 itens apresentados em ordem alfabética e não classificatória, o segundo aviso é: a lista corresponde ao meu gosto pessoal por RPGs, então não estranhem a ausência de Fantasias Medievais mais populares por aqui (como a Quarta Edição). Praticamente todos os livros aqui citados foram temas de matérias no Ambrosia, e as mesmas foram efetivamente linkadas, para auxiliar aquele interessado no livro.

1. Basic Roleplaying (Chaosium)

Não adianta espernear, Call of Cthulhu pode muito bem ser considerado o melhor RPG já feito, e tenho certeza que ele detêm esse título para muitos. Aproveitando a grande popularidade do mesmo dentro do meio RPGístico, a Chaosium esse ano resolveu apostar suas fichas em um grande livro de regras básicas, transformando o sistema originalmente desenvolvido para CoC em um sistema genérico, capaz de funcionar para qualquer adaptação. Basic Roleplaying merece estar aqui não só pela nova e luxuosa edição, mas como pelo excelente e modernizado conteúdo (sem perder o charme dos sistemas antigos).

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2. Don’t Loose Your Mind (Evil Hat)

O primeiro suplemento de um dos melhores RPGS de horror já lançados, Don’t Rest Your Head. Simples, dinâmico e funcional, este pequeno suplemento expande o jogo a um novo nível, sendo completamente focado na loucura. A Evil Hat é sem dúvidas uma das melhores editoras no mercado, e todos os seus livros tem sido recebidos com críticas muito favoráveis. Don’t rest your head, merece estar nessa lista por complementar um dos mais interessantes rpgs que eu já conheci, expandindo sobre um dos temas mais interessantes para jogos interpretativos, a loucura.

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hwcover3. Hot War (Contested Grounds)

Uma continuação direta do excelente (e vencedor do Indie) Cold City, em Hot War o cenário pós-apocaliptico hitlerista continua, mas agora situado em Londres durante os anos sessenta. Um jogo de horror com clima e sistema completamente em sintonia. Existem poucas preocupações mecânicas e apenas três atributos, o que interessa é o suspense , a lealdade e a sobrevivência. Hot War merece o lugar na lista por que é um dos melhores livros básicos do ano, com muito horror em um cenário belamente desenvolvido.

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4. Hunter: The Vigil (White Wolf)

Muito já foi falado sobre o novo Hunter, sem dúvida um dos melhores livros lançados este ano. Ele traz uma aproximação completamente diferente dos demais “templates” da White Wolf e eleva a décima potência o conceito de “toolbox”. Em Hunter temos uma nova forma de se ver e jogar com mortais, uma nova forma de se criar npcs, uma nova visão para se pensar o Mundo das Trevas. Por todos estes fatores, Hunter mais do que merece estar nesta lista e tem o mérito de ter agradado até mesmo aqueles que torciam o nariz para o novo World of Darkness.

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5. Livros de Clã (White Wolf)

Muita gente virou a cara quando descobriu que a White Wolf iria lançar livros de clã para Vampiro: o réquiem. Eu mesmo fiquei bastante receoso, mas conforme fui entendo a proposta, comecei a gostar da idéia. Os livros praticamente não possuem regra, sendo compilados de histórias a partir da visão de diversos personagens do mundo de Vampiro. A coleção merece a lista não só pela iniciativa inovadora, mas por serem belíssimos, bem escritos, coloridos e baratos.

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6. Pathfinder (Paizo)

Não há muito o que dizer aqui. Qualquer um que acompanha o cenário de RPG sabe que a quarta edição de D&D e a Wizards em geral criaram muitos atritos no meio editorial. Um deles foi o surgimento do Pathfinder, uma edição 3.75 do D&D, criada para manter a OGL viva. O beta do livro pode ser adquirido em papel, ou baixado de graça no site da Paizo. Ele conta com ajuda e o talento dos maiores escritores da terceira edição, e traz muitas inovações sem modificar o básico. Pathfinder chegou nesse lista por ser uma das iniciativas mais consistentes e funcionais dentro do meio Rpgístico.

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solipsist7. Solipsist (Solipsist)

O único da lista a não ter matéria. Comprei esse jogo quando ele foi lançado pois me encantei com a iniciativa. Infelizmente não consegui joga-lo até agora (voluntários?). O jogo consiste de um grupo que tem em comum a capacidade de mudar a realidade. Diferente de Mago, neste jogo cada personagem possui uma visão muito própria e particular de como é o mundo ou de como é o real, e ao interagir e lidar em situações, a cada hora um dos membros do grupo é o ser dominante daquele conceito de realidade (se transformando portanto em narrador temporário). O jogo segue esse principio de narrativa coletiva e temporária muito experimental e interessante. Merece a lista por ser extremamente revolucionário em proposta.

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8. Swords & Wizardy (Myth Mere Games)

Mais um que vem na avalanche de críticas a Wizards. Neste caso, temos um livro básico que é na verdade uma revisão da edição original do D&D, somado as regras caseiras de Gygax. É uma nova abordagem e uma nova edição em cima das mecânicas mais clássicas do RPG. É um projeto ambicioso e interessante e parece estar atingindo um nicho do mercado. Esse ano mesmo haviam mesas de D&D primeira edição no dia D, assim como o surgimento de blogs dedicados ao “Rpg mais oldschool”. Acredito que Swords, por ser a re-edição das primeiras regras de RPG do mundo, merecem a lista.

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9. Trail of Cthulhu (Pelgrane Press)

Sem dúvida um dos melhores livros do ano, trazendo os mitos cthulheanos para o excelente sistema Gumshoe. É uma grande modernização ao jogo, com um enfoque descritivo mais acentuado, menos regras, um clima pulp, enfim, um jogo excelente, que foi bastante premiado nos Ennies deste ano. Todos os livros da linha Gumshoe são maravilhosos, o básico do sistema é servir como ferramente idela para história de investigação, coisa que é completamente dentro do clima de H.P. Lovecraft.

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10. World of Darkness: Innocents (White Wolf)

Quase que um ressurgir do Little fears, Innocents é um novo livro básico completamente dedicado a se narrar histórias de terror com crianças. Além de uma releitura do sistema, temos um livro altamente climatizado e muito, muito interessante de se jogar. Sem dúvida umas das melhores surpresas do ano.

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Pronto, esses foram os meus dez. Recomendo que visitem os links dos livros que lhes interessem, pois não quis me estender muito sobre os mesmos nesse artigo. Gostaria também de colocar essa lista em debate, o que vocês adicionariam a ela? Por que? Qual seriam os livros de sua lista?

Tenham sempre um bom jogo.

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