Surge o Druida na 4E


Druida: na 3E eles eram mais legais
Druida: na 3E eles eram mais legais

A Wizards of the Coast, mesmo sendo uma gigante do ramo, sabe fazer uma trapalhada bem feita. No último dia 1º de dezembro um preview do Druida foi apresentado na Dragon #370. E aí começam as trapalhadas. Primeiro, a matéria que deveria ser exclusiva dos assinantes do D&D Insider foi liberada gratuitamente e com poderes até o segundo nível, apesar do anúncio dizer que seriam apresentados os três primeiros níveis. Então, algumas horas depois, a matéria se tornou restrita aos assinantes. Mas ainda sem os poderes de terceiro nível, que só aparecem depois de mais algum tempo.

Deixando essas trapalhadas de lado e partindo para a classe em si: a nova forma animal do Druida é… Totalmente sem graça. Basicamente você pode se tornar um animal com o mesmo tamanho que você mesmo. E só. Tá, é mentira, você ganha um poder at-will a mais e estar em forma animal é requisito para usar muitos poderes, mas eu simplesmente não gostei. Como o tamanho do personagem permanece o mesmo, a velha tática de se transformar num rato para fugir da prisão do vilão simplesmente não vai mais acontecer, por exemplo. Acho que a nova forma animal perdeu muito do charme da 3E. Aliás, como tudo na 4E, charme é uma das últimas coisas que parece importar.

O Druida é um controller, vindo fazer companhia ao Mago e, futuramente, ao Feiticeiro. E como controller ele faz bonito até. Tem mais opções para usar armas e armaduras, mais pontos de vida e healing surges. Seus poderes não são tão bons quanto o Mago, pelo menos nos primeiros níveis, mas ele é mais versátil: pode assumir papel de Leader ou Striker. No fim, o Bárbaro e até mesmo o insosso Bardo ficaram mais interessantes, resta saber se a versão completa pode ficar melhor.

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