Acredito que seja perfeitamente plausível começar este artigo tendo um acesso de fanboy: o último episódio de Dollhouse foi duca! A pergunta que fica no ar é: por que demorou tanto?
O episódio anterior, terceiro desta temporada e chamado de “Stage Fright” foi um terrível fracasso. Foi sim bem recebido por muita gente, que arrisco dizer: devem ser todos fãs de Smallville. Por quê? Stage Fright utilizou a batida fórmula da história do fazendeiro poderoso nas telinhas, que consiste em ter uma ameaça bizarra toda semana para no fim acabar tudo bem – o que o pessoal se pôs a chamar de “freak of the week”, o que define bem boa parte de Smallville e o que aconteceu neste episódio de Dollhouse.
Neste episódio, Echo é escalada para defender uma cantora pop de um fã insano que queria tanto o bem dela que passou a matar integrantes indesejados de seu grupo. Com isso, o produtor da cantora, sendo amigo pessoal de DeWitt (líder da Dollhouse), pede a proteção de um dos Ativos da Casa. Obviamente, Echo é escolhida
A virada acontece quando Echo descobre que a cantora dava corda para o fã maluco, desejando que ele a matasse durante um show para fugir da prisão que é a vida. Poético, mas executado de forma pífia, beirando ao infantil. Prova disso é a audiência, que vem caindo sem parar, partindo de uma estréia de cerca de 4,5 milhões de pessoas para 3,5 milhões no próximo episódio.
Seguindo para o episódio Gray Hour, a série consegue toda uma reviravolta. Aqui, vemos Echo colocada numa situação mais séria, misturando ação e espionagem nas medidas que os espectadores gostam. Maiores spoilers não serão revelados, mas basta dizer que alguns pontos começam a fazer mais sentido, relacionando os acontecimentos a Alpha, o passado de Echo e como ela perdeu suas memórias implantadas no meio de uma missão.
Ter visto o sofrimento da personagem ao perder sua todas as suas personalidades, ficando extremamente impotente diante da situação – deixando seus superior impotentes também – foi o tempero que faltava para esta série. Não vou arriscar dizer o famosos “agora vai!” pois, em apenas 4 episódios, já houve altos e baixos demais, suficientes para uma temporada inteira. Logo, resta torcer para que os roteiros seguintes engrenem de vez e comecem fazer a história de Dollhouse tomar mais forma, antes que a série seja cancelada.
Ainda não vi, quando assistir volto para comentar…
Pô Morcelli, você nem comentou sobre o “Russo” (Victor) informante do Agente do FBI.
Putz, marquei toca mesmo
É um subplot que está começando a crescer