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O Que Eu Acho: Heróis de Verdade fazem Pose, Parte II

O Que Eu Acho

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Antes de mais nada: Feliz Natal! Finalmente a 2ª parte dessa coluna sobre tokusatsu da TV Manchete. Na 1ª parte, eu falei um pouco sobre Cybercops (Dennou Keisatsu Saibākoppu), Esquadrão Relâmpago Changeman (Dengeki Sentai Changeman), Comando Estelar Flashman (Choushinsei Flashman) e os Gigantes Guerreiros Goggle Five, ou seja, das equipes. Agora vou fazer um apanhado dos melhores heróis japoneses individuais na minha opinião. Clique nas imagens para ampliá-las.

kamenriders

Vou começar falando sober o Black Kamen Rider (Kamen Rider Black – 1987-1988), que conta a história de dois irmãos de criação, Issamu Minami (Kotaro Minami no original) e Nobuhiko Akizuki, que ao completarem seus 19 anos foram seqüestrados pelo culto Gorgom submetidos a uma cirurgia mutante com o objetivo de se tornarem os dois Imperadores Seculares que devem lutar até a morte para sucederem o Grande Rei dos Gorgom. Issamu consegue escapar antes de ter sua memória apagada, se volta contra os Gorgome tentar libertar Nobuhiko, mas  seu irmão acaba se tornando o Imperador Secular Shadow Moon.

Eu me amarrava muito nesse seriado, porque o diferenciava o Kamen Rider dos outros heróis da época era que ele vencia seus inimigos apenas com golpes, nada de armas, espadas, robô gigantes e coisas do gênero, ele vencia é na porrada! Coitado dos meus coleguinhas de escola que todos os dias levavam um Golpe Louva-a-Deus (Rider Kick) na fuça, hehehe! Depois veio aquela porcaria de Kamen Rider Black RX, ele usa arminha, muda de forma e caga tudo. Só vale pelo especial onde surgem outros Kamen Riders (primeira imagem do artigo).

jiban

Então eis que surge o Policial de Aço Jiban (Kidou Keiji Jiban – 1989-1990), vulgo Naoto Tamura, um policial morto por um monstro da Organização Biolon. Renascido como Jiban, ele combate a organização maligna liderada pelo vilão Doutor Jean Marrie e também busca busca sua irmã desaparecida.

Eu lembro vagamente da série, lembro que ele era um Robocop japonês, o tema de abertura maneiríssimo e só, hahaha! Ah é, antes de enfrentar o monstro ele mostrava seu distintivo, demais!

Agora que o bicho pega! Jiraya, O Incrível Ninja (Sekai Ninja Sen Jiraiya – 1988-1989) com a história da Famíla Yamashi (Yamaji no original) detentora da metade de uma inscrição do paradeiro de Pako, uma cápsula de energia milenar cobiçada por Dokussai e sua família de feiticeiros, que detém a outra metade. Quando o vilão ataca a fim de tomar a inscrição para si, o velho mestre Tetsuzan entrega ao 35º representante do clã dos Togakuri, Toha, a armadura e espada de Jiraya.

jiraya

Essa série era MUITO divertida! Tinha ninja africano, ninja calango, ninja míssil (que para mim era o ninja Klu Klux Klan), ninja de pijama, tinha até ninja cavaleiro medieval, hahaha! Também me amarrava no seu golpe final, a Espada Olímpica (Jikou Shinkuu Ken), que até hoje não sei porque tem esse nome já que ele não era grego, hehehe! Fora que o Shadow Moon era maneiro pra caramba! Mas nada se compara ao fato do Jiraiya usar vermelho, isso que é ser furtivo! Se bem que ele usava uma pistola também, furtividade que se expluda.

masaaki-hatsumiE um fato que poucos sabem, o ator que fazia o pai de Toha, Dr. Masaaki Hatsumi, é também o fundador da Bujinkan (Casa do Guerreiro Divino), uma instituição que ensina o Ninjutsu (arte marcial dos Ninjas) e recebeu das mãos de seu maior mestre, Toshitsugu Takamatsu o título de Grão-Mestre (Soke, havendo apenas um por tradição e por geração) de nove tradições marciais antigas do Japão. Ele é de fato o 34º Soke (herdeiro) da Togakure Ryu (a arte marcial citada na série). Isso quer dizer, o velhinho realmente é um ninja e participou da série por pura diversão, f#da demais!

machinemanA próxima série eu tenho um carinho especial, Machineman (Seiun Kamen MachineMan – 1984) mostra o viajando na nave Space Colony, Nikku, companhado por um robôzinho voador em forma de bola de baseball, Ball Boy. Usando a idnetidade de Ken Takase, acaba salvando de um acidente a fotógrafa Gunko, e enfrenta a organização Tentáculo, uma gangue liderada pelo inescrupuloso Professor K, que não anceia pela dominação mundial, apenas por se livrar de uma vez por todas das crianças da Terra.

Porque essa série era maneira? Primeiro o cara se transformava dentro de um carro, segundo ele usava capa, terceiro ele vencia os inimigos fazendo um M em seus peitos no melhor estilo Zorro. Um dos seus golpes consistia em jogar o Ball Boy gritando “Bola Guerreira!”.

OBS: Uma das inspiração para criação do meu personagem Homem-Humano foi o seu capacete e uniforme, quem quiser confira aqui, explicando o meu carinho especial por esse tokusatsu.

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Agora a “cereja do bolo”! O Fantástico Jaspion (Kyojuu Tokusou Juspion – 1985-1986)!

O tokusatsu começa com sábio Edin (Edgin no original) encontrando um garoto nos destroços de uma nave junto aos corpos de seus pais. Edin cria Jaspion por vários anos sabendo que este seria o guerreiro celestial encarregado de destruir o mal criado por Satan Goss – “O poderoso Satã Goss tem o poder de enfurecer os seres e transformá-los em monstros incontroláveis”. Junto com a andróide Anri, Jaspion é encarregado de encontrar os pedaços da Bíblia Galáctica e destruir o império de Satan Goss e de seu filho MacGaren (Mad Galant no original).

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Não preciso falar que O Fantástico Jaspion é  a melhor série japonesa da história! O ator Hikaru Kurosaki é o primeiro japonês de cabelo ruim da história da humanidade, tem até  um período que ele fez chapinha no cabelo, hahaha!  Rolava um boato na época que esse ator era brasileiro, ele é brasileiro coisa nenhuma! Esse boato foi uma confusão criada graças ao Circo do Jaspion, rumor mesmo nível “elenco do Chaves morreu em um acidente de avião”. ¬¬

Tudo no seriado era maneiro. A transformação do Jaspion, os golpes, os veículos especiais, naves, Gigante Guerreiro Daileon! Satan Goss era um Darth Vader gigante maestral! Menção honrosa para o coletinho de couro e calça de lycra branca do protagonista, isso que é ter estilo, hahahaha!

Já ia me esquecendo da Kilza, a Bruxa Galáctica, no melhor estilo Tina Tuner com seu clássico Berebekan Katabanda (Beremekan Kutabunda no original, alterada por motivos óbvios).

kilza

Aqui acaba último O Que Acho de 2008, aguardem por mais assuntos divertidos em 2009! Se você tem alguma sugestão, idéia, receita de bolo, etc para os próximos artigos, envie para o email: rafael.lam@ambrosia.com.br. Sua sugestão será anotada, sua idéia  avaliada, sua reclamação ignorada, sua receita de bolo testada e seu spam deletado. ^^

Boas entradas à todos, hehehe!

O que eu acho? “Berebekan Katabanda, Berebekan Katabanda, Kikerá!”

Lam.

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