Segunda temporada de “The Walking Dead” é tensa e relevante

Manter uma segunda temporada tão boa quanto a primeira e ainda conseguir expandir sua própria história para caminhos surpreendes é mesmo um êxito para poucos. Mas não é que The Walking Dead terminou mais uma temporada de forma tensa, inteligente e arrasadora…

Aliás, tensão é a palavra de ordem nessa série. É impressionante como os roteiristas conseguem alimentar a própria natureza da história, sempre intercalando os embasamentos de seus personagens e ainda deixando arestas para possíveis desenvolvimentos. Com um “penúltimo capítulo” já eletrizante e revelador (Shane is dead!!!) O episódio se garante logo no começo com o ataque da horda na fazenda de Hershel. Ninguém sabe o que houve com Shane até então, e em meio ao caos, Lori desesperada aguarda o retorno de Rick e Carl. A fuga dos personagens cada um tentando encontrar uma solução para eliminar cada errante em seu caminho nos deixa na ponta do sofá de ansiedade.

Esta temporada foi a que Rick teve o seu heroismo e sua conduta colocado em cheque. E com isso vários conflitos foram explodindo, inclusive o grande dilema do trio principal da série. Por outro lado, devido algumas mortes importantes, o grupo de sobreviventes acabou se reconfigurando, ainda mais com Andrea encontrando uma nova personagem (Michonne) que parece que vai redefinir os caminhos dramáticos na terceira temporada.

The Walking Dead é tão boa que até temo por sua qualidade ao longo das futuras temporadas, porém se seus roteiristas continuarem oxigenando o exercício do sadismo, o enfoque inteligentemente humano (contrastando com o universo zumbi!) e o conflito entre aqueles fiapos de personagens (muito bem estruturados, vale dizer!), o futuro é promissor. Se bem que quem acompanha a HQ homônima já ventilou que a história agora caminha para a entrada do maior vilão que a série já teve. Ou seja, além de roer unhas, a terceira temporada promete nos fazer ter fortes dores de cabeça… E, agora, em 16 episódios. #Oremos.

[xrr rating=4.5/5]

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