Literatura

Alan Moore conta a história da pornografia

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Depois de amplas pesquisas para criar Lost Girls, o britânico Alan Moore ganhou uma grande bagagem cultural sobre o erotismo e a pornografia, podemos dizer que o suficiente para conseguir escrever um livro. E foi o que ele fez.

“A cada avanço tecnológico, a pornografia prolifera-se e perde qualidade. Hoje, o pornô está em todos os lugares, mas onde está a arte? 25,000 Years of Erotic Freedom apresenta a história da pornografia e defende que o sucesso e a vitalidade de uma sociedade depende de sua permissividade em questões sexuais.

Esta história da arte erótica reúne algumas da ilustrações mais provocantes já publicadas, apresentando a evolução da pornografia em diversas culturas, da pré-história até hoje. Iniciando com a Vênus de Willendorf, criada entre 24.000 e 22.000 a.C., finalizando a obra com fotografias contemporâneas, contendo também uma linha do tempo que cobre as maiores obras eróticas de diversas culturas. 25,000 Years of Erotic Freedom captura o antigo e irreprimível motor criativo do espírito sexual, o que o torna um tratado sobre a arte erótica.”

erotic-freedomEssa é a descrição de 25.000 years of Erotic Freedom (25.000 anos de liberdade erótica), título do mais novo livro de Moore, que com apenas 96 páginas promete contar toda a história da pornografia. Particularmente acho que uma temática dessas pediria por pelo menos umas 300 páginas, especialmente pois ela clama por muitas ilustrações para guiar as discussões, mas confio no Moore para fazer um trabalho maravilhoso como sempre.

A obra terá o estilo dos “livrões” de arte, será lançado pela editora Abrams em outubro deste ano e custará US$ 22,50. Sua capa, feita por J. H. Williams III (Promethea), é bastante comportada e muito bem trabalhada.

Por fim, fiquem com a descrição do que seria a linha básica de argumentação de Moore segundo o próprio: “Culturas sexualmente avançadas nos deram a literatura, filosofia, civilização e todo o resto, enquanto as sexualmente retrógradas nos trouxeram a Idade das Trevas e o Holocausto (Alan Moore)”.

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