22 Milhas, dirigido por Peter Berg, mistura referências e clichês de vários filmes consagrados
Uma equipe de elite cumprindo uma missão que não pode ser resolvida por mais ninguém; uma ameaça terrorista; uma pessoa que precisa ser levada de um ponto a outro, sendo seguida por assassinos bem armados, e um personagem que pode ou não ser um vilão.
Esse pequeno conjunto de fatores pode parecer familiar, e é. Sendo assim, fica claro que 22 Milhas, novo longa dirigido por Peter Berg (O Grande Herói e O Dia do Atentado) e estrelado por Mark Wahlberg (Os Infiltrados, Ted e Uma Saída de Mestre), tem um roteiro bem pouco criativo.
Ah, não esqueçamos das inevitáveis reviravoltas no enredo.
https://www.youtube.com/watch?v=aEy9MikE14w
Elenco de peso e edição nervosa
A produção não foi barata. O elenco — no qual ainda encontramos nomes como Lauren Cohan, Iko Uwais, Ronda Rousey e John Malkovich — é bem afiado, mas não consegue tirar a incômoda sensação de déja vu.
A edição e a montagem tentam (com algum sucesso) tornar a ação intensa, embora deixem as cenas um pouco picotadas demais. A violência também não é pouca e deve agradar boa parte do público dos filmes de ação.
Misturando Bourne, Rambo e Bond
O herói interpretado por Wahlberg é uma pessoa cheia de tiques, com pouca interação social e habilidades que lembram Rambo, Jason Bourne e James Bond.
O funcionamento da equipe lembra Missão Impossível e o fim do longa deixa claro a intenção de criar uma nova franquia.
O resultado é um filme nervoso, confuso, com uma história pouco criativa e um gancho que pode levar (tomar que não) a uma continuação. Não chega a ser um desastre, mas é fácil de ser esquecido.
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