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Com “Random access memories” a dupla Daft Punk se revela o Pink Floyd da música eletrônica

Após ouvir pela 13ª vez Random access memories, novo e esperadíssimo álbum do Daft Punk, me perguntei que outro produto (!) da minha geração (excetuando aí o Radiohead) consegue dimensionar tamanha sensorialidade na música Pop? Talvez até a música que se tem feito na Islândia e ganhado o mundo para além de Björk, mas o equilíbrio entre o mainstream e o experimentalismo underground se dá com precisão e sucesso no universo da dupla francesa.

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O álbum cumpre todas as expectativas que gerou nessa primeira metade de 2013 e já pode ser considerado, sem a menor hesitação, o melhor disco da dupla, e um dos melhores do ano. A unidade do repertório se impõe pela parcimônia no conhecido prolífero uso dos sintetizadores, em consonância com outros signos sonoros do Pop e não há uma construção musical eletrônica nas faixas, que não tenha sido elaborada, ora com todas épicas, ora por beats psicodélicos, mas sempre substancial à proposta de elevar o gênero em direção à uma relevância musical contemporânea.

Random access memories já abre com a pulsante e sofisticada Give life back to musicviaja por dimensões cinematográficas na interessante Giorgio by Moroder e encontra a perfeição de sua proposta de dialogar sem perder sua idiossincrasia no hit já clássico Get Lucky. E os destaques se multiplicam por todo o CD como a modernamente dramática Touch (com Paul Williams), a personalizada Beyond e poderia lista os êxitos de cada faixa aqui… Mas prefiro me arriscar na rotulação (afinal, sou jornalista!) apressada de que o Daft Punk é uma espécie de Pink Floyd da música eletrônica. E esse é um puta discaço!

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