Faz tempo que ir ao cinema permitia que uma pessoa passasse o dia vendo e revendo um filme. Não havia obrigatoriedade de sair da sala após o fim da sessão. Hoje, com o fim dos cinemas de rua e os preços cobrados pela pipoca e refrigerante, os lucros das redes de cinema subiu até a estratosfera. E os valores cobrados pelos ingressos ajudam esses resultados, principalmente no Sudeste.
Poderíamos pensar que a onda de streaming e a popularização das TVs de tela grande poderia prejudicar as bilheterias, mas isso não aconteceu, mesmo com os caríssimos valores das salas brasileiras.
Numa pesquisa realizada pelo Business Insider, site americano de notícias comerciais, o valor do ingresso no Brasil varia entre R$28,61 e R$31,58. Duas cidades cidades, São Paulo e Rio de Janeiro, estão muito bem (mal) posicionadas ocupando, respectivamente, a 34ª e a 36ª posições no ranking de preços de ingressos no mundo. Liderando a lista está a Suíça, especificamente em Zurique, que tem um custo de R$69,85 pelo ingresso, o que representa 2,3 vezes mais que no Brasil.
Se levarmos em conta que os ingressos mais caros estão em países anos luz mais desenvolvidos e ricos que o nosso, fica a certeza de que ir ao cinema nem sempre é um programa viável.
Veja os números na arte abaixo.
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