São Paulo terá a oportunidade de desfrutar de dois encontros com o renomado rapper español, nos días 12 e 13 de novembro, gratuitamente. na sede do Instituto Cervantes, com uma atividade dividida em duas partes. A primeira, será uma conversa entre El Chojín e o pesquisador e DJ brasileiro Eugenio Lima, intitulada “O Hip Hop como cultura de inclusão: assim começou tudo”, na qual discutirão a importância do gênero como ferramenta de transformação e seu impacto na sociedade, com experiências compartilhadas da Espanha e do Brasil. Será no Centro Cultural São Paulo.
Na segunda etapa, El Chojín apresentará uma jam session, na sede do Instituo Cervantes de São Paulo, compartilhando sua música e estilo únicos. Após sua apresentação, o público terá a oportunidade de participar de uma batalha de freestyle. Será uma noite interativa e de troca cultural entre duas culturas, celebrando o Hip Hop e seu espírito colaborativo.
Programação
Terça-feira, 12 de novembro, às 19h
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade
Entrada gratuita sujetita a lotação do espaço
Encontro seguido de jam session
Quarta-feira, 13 de novembro, às 19h
Instituto Cervantes de São Paulo- 19h
Av. Paulista, 2439
Entrada gratuita, sujeita a lotação do espaço
Saiba mais sobre o artista
Domingo Antonio Edjang Moreno, mais conhecido como El Chojín (se pronuncia “choyín”, derivado do nome de um deus no anime Urotsukidōji), é um MC e escritor de Torrejón de Ardoz, Espanha. Ele é um artista veterano na cena do Hip Hop espanhol. Além de fazer rap, El Chojín se destacou em aspectos incomuns entre os MCs espanhóis, como escrever livros, dar oficinas e participar de peças de teatro e filmes.
Filho de pai da Guiné Equatorial e mãe da Extremadura, o artista madrilenho nasceu na cidade de Torrejón de Ardoz. Suas músicas se destacam pela crítica social profunda que realiza em suas composições. Há mais de 25 anos, decidiu tomar parte no mundo da arte usando as palavras como arma. Hip Hop como fonte e Rap como manancial são características da identidade deste artista que contruiu uma longa carreira, com mais de 15 álbuns no mercado e inúmeras colaborações com artistas de diversos estilos, caracterizado por seu compromisso e marcado pelo trabalho social através da música.
Possui, entre outras distinções, o prêmio Guinness World Records de MC mais rápido, conseguindo cantar 921 sílabas em um minuto com a música Vo-ca-li-za em 2008. Em seus textos, são frequentes as alusões à não-violência, ao combate ao consumo de drogas – incluindo o álcool – e ao racismo.
Organizações como a Anistia Internacional usaram suas músicas em campanhas contra a violência de gênero e sobre imigração.
El Chojín se diferencia de outros MCs por seu compromisso social. Seus textos não contêm palavrões, como ele mesmo diz: “…eu escrevo como falo, não usar essas palavras não é algo planejado, é simplesmente honesto”. Ele busca mostrar quem é por meio do rap, e suas letras frequentemente falam sobre não violência, contra o uso de drogas e o racismo. Sua canção “Lola” (2001), que promove o uso de preservativos, foi usada em uma campanha de conscientização da prefeitura de Barcelona.
A Anistia Internacional escolheu uma de suas músicas (junto com Meko e Kraze Negroze) para a campanha “Ponte no meu lugar” (2003), que aborda o tema da imigração. Em 2005, com o álbum 8jin, a música “O final do conto de fadas” foi escolhida para uma campanha nacional contra a violência de gênero.
Um dos temas principais abordados por El Chojín é a discriminação e a imigração. Ele nasceu e cresceu na Espanha, mas conhece bem esses problemas devido às suas raízes africanas. Ele já enfrentou discriminação pessoalmente por causa da cor da sua pele, como relata nas músicas “Yo no soy de esos”, “Mami el negro está rabioso” e “Cara sucia”.
Informações à imprensa: BriefCom Assessoria de Comunicação/Bia Sampaio