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Crítica de O que Aconteceria Se…? A Capitã Carter fosse a primeira Vingadora?

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A série de animação baseada nos quadrinhos What If finalmente chegou às nossas telas (da Disney +, claro), por aqui como O que aconteceria se …?. Vamos comentar sobre o primeiro episódio, estrelado pela Capitã Carter.

What If é uma coleção única de histórias em quadrinhos em que fomos apresentados a histórias alternativas dos heróis da Marvel, sempre apresentadas pelo o Vigia.

Essa entidade espírito chega até nós na forma de uma série animada, dirigida por Bryan Andrews (Samurai Jack) e com AC Bradley (Trollhunters: Tales of Arcadia) como roteirista principal.

E se … A Capitã Carter fosse o primeiro vingador?

E se … em vez de usar o soro do super soldado em Steve Rogers, outra pessoa recebesse como, por exemplo, a Agente Carter, Peggy Carter? Essa é a premissa deste primeiro capítulo, onde veremos como um fato muda toda a história e todos ao seu redor.

Com um enredo voluntariamente semelhante ao do Capitão América: O Primeiro Vingador, veremos como Peggy se torna a primeira Super Soldado (desta vez com o emblema de Union Jack) e como ela intervém em vários eventos que já vimos: a luta contra o Caveira Vermelha, liberte o Comando Selvagem (Howling Commandos), incluindo Bucky, etc.

Como um primeiro contato com este tipo de narrativa, tem sido uma boa ideia pegar um personagem bastante amado pelo público (tanto por suas aparições em filmes como por sua, infelizmente, curta série) e desenvolver mais alguns aspectos de sua personalidade: sua coragem, sua inteligência ou seu amor por Steve.

Impressões

A nova série da Marvel nos dá a impressão é que não há tempo a perder. What If…? decide em seu primeiro episódio reescrever um dos filmes mais importantes do MCU e, logicamente e ao contrário do cinema, o pequeno tempo da tela (pois não esqueçamos, estamos falando de uma série de TV, mesmo quando é transmitida por streaming) é tirano. What If…? não tem o tempo que um filme tem e iso que é bom, seria até difícil imaginar este projeto em condições opostas. Tendo esclarecido isso, deve-se reconhecer que embora tudo aconteça rapidamente, o episódio não é opressivo e nem entediante.

No entanto, existem alguns aspectos que foram criticados, como a força excessiva do Capitã Carter em comparação com o que Steve tinha como Capitão América, embora lembremos que Steve conseguiu parar o punho de Thanos.

Como não poderia ser de outra forma, o capítulo está repleto de referências: uma armadura do Homem de Ferro criada por Howard Stark; um comentário de Bucky sobre seu braço; ou um aceno muito interessante e tecnológico a Heidi Lamarr, que além de ser uma grande atriz foi a inventora do que hoje conhecemos como wi-fi.

Há momentos espetaculares, como ver Peggy voando com o Hydra Stomper, aquela cena de luta aérea, a primeira missão de Peggy, em Berlim …

Em resumo, é uma série bem interessante a priori, como aconteceu com os títulos em quadrinhos, o interesse de cada capítulo irá variar de acordo com nossos gostos e os temas ou os personagens que são tratados em cada um deles. O primeiro episódio deleita-se com a premissa do espetáculo e aproveita ao máximo as possibilidades oferecidas pelo mundo da animação: acelera quando deve e também freia quando necessário.

O próximo episódio nos mostrará T’Challa como Star-Lord, mas vamos aguardar para falar dele.

Em qualquer caso, estaremos aqui, como Vigias, para comentar sobre todos. Esperamos que você se junte a nós e discuta-os conosco.

Nota: Ótimo – 3,5 de 5 estrelas

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Por
Cadorno Teles -

Cearense de Amontada, um apaixonado pelo conhecimento, licenciado em Ciências Biológicas e em Física, Historiador de formação, idealizador da Biblioteca Canto do Piririguá. Membro do NALAP e do Conselho Editorial da Kawo Kabiyesile, mestre de RPG em vários sistemas, ler e assiste de tudo.

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