Guanches era o nome popular dos povos de origem berbere que habitavam as Ilhas Canárias, principalmente na ilha de Tenerife em torno do ano 1400. Após a colonização européia pouco sobrou da cultura e costumes dos aborígenes canários, exceto por algumas lendas que perduram até hoje. Guayota se baseia em uma dessas lendas da ilha de Tenerife e como o próprio jogo descreve: a busca pelo paraíso na Terra, a ilha de Saint Brendan cuja descoberta mudaria o destino da humanidade para sempre.
No enredo, somos convocados pela realeza a fazer parte de uma expedição em busca da tal ilha e incumbidos de marcar no mapa todos os detalhes sobre o lugar e seu extinto povo.
Em jogo a experiência é deveras satisfatória pois a imersão conta com trilhas e conceitos artísticos impecáveis, fora os gráficos deslumbrantes. Embora interessantes, preciso salientar que as mecânicas são um tanto simples até por que se trata de um quebra cabeças similar aos que temos hoje em dia. Meu apetite por jogos sem combate, já se sabe, não é dos mais vorazes e talvez por isso tenha me parecido um pouco repetitivo. Em contrapartida posso garantir alta recomendação aos simpatizantes do estilo, me lembrou até o igualmente deslumbrante Lumote.
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