Em uma tentativa clara de modernizar as referências retro Gravity Runner reluz feito ouro, mas nem tudo que parece realmente é.
Os gráficos são bem trabalhados, inclusive com o blur da movimentação de câmera. Combinações entre tons de ótimos gosto ressaltadas pela estética “neon” predominante no game causam aquele deslumbre a primeira vista.
Em suma nosso objetivo é chegar ao final de um percurso passando por obstáculos que proporcionam imersão junto às mecânicas e jogabilidade bem calculadas.
Embora tenha julgado ser excessiva a distância do pulo não me senti prejudicado pela física proposta.
Infelizmente o entusiasmo da experiência é minado por um design equivocado dos estágios.
A começar pelas plataformas onde passamos – são sensíveis ao toque por estarem em gravidade zero. Isso dificulta a progressão no game a ponto de impedir o próprio recomeço após uma queda se por acaso a plataforma estiver pairando pelo ar.
Sinto que não faltou trabalho neste, faltou foi uma ideia boa mesmo.
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