Novas imagens revelam a “Mão de Deus” na Via Láctea alcançando todo o cosmos

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Com uma tecnologia impressionante, o Dark Energy Camera capturou uma nova fotografia assustadoramente linda da “Mão de Deus”, um objeto espacial a 1.300 anos-luz da Terra, na constelação de Puppis. A câmera de 4 metros está montada no Telescópio Víctor M. Blanco, no Observatório Interamericano Cerro Tololo, no Chile.

Essa formação, também conhecida como nebulosa, é uma região de gás e poeira interestelar que se assemelha a uma mão estendida. Ela está localizada na Via Láctea, nossa galáxia, e tem fascinado astrônomos e religiosos há séculos.

Estas nuvens cósmicas isoladas estão cheias de gás denso e poeira, rodeadas por material quente e energético. Tais ‘objetos’ são únicos porque têm caudas estendidas, como as vistas nos cometas – mas essa é a única coisa cometa neles.

Os astrónomos ainda não sabem como é que estruturas tão distintas passaram a existir. Historicamente, também tem sido difícil para os cientistas detectar tal ocorrência.

Mão de Deus em detalhes inéditos

A imagem apresenta a nebulosa vermelha brilhante em forma de mão como nunca antes. A nuvem torcida parece estar se aproximando de uma galáxia espiral conhecida como ESO 257-19 (PGC 21338). Mas a galáxia está a mais de 100 milhões de anos-luz de distância.

O diretor do Observatório Astronômico do Vaticano, Guy Consolmagno, afirmou que as novas imagens da “Mão de Deus” revelam “poder extraordinário” de Deus e “seu amor pela beleza”. Ele enfatizou que a ciência, que deu origem ao telescópio, é uma tentativa de usar a inteligência que Deus nos deu para compreender a lógica do Universo. Consolmagno também destacou que o Universo não é apenas lógico, mas também belo. A combinação de lógica e beleza é uma constante fonte de admiração para aqueles que estudam o cosmos. A “Mão de Deus” é um exemplo impressionante dessa harmonia entre a ordem matemática e a estética cósmica.

A Dark Energy Camera possui um filtro especial que pode detectar o brilho vermelho incrivelmente fraco emitido pelo hidrogênio ionizado, que está presente na borda externa e na cabeça do CG 4. O hidrogênio só produz um brilho vermelho tão revelador depois de ser atingido pela radiação de fontes quentes próximas, como estrelas massivas.

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