Teve filme nacional ganhando prêmio no no 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza. “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” conquistou o prêmio de Melhor Documentário da mostra Venice Classics. E não ficou só nesse. Faturou também o Bisato D’Oro, prêmio da crítica independente no festival.
A produção é a estreia da atriz Bárbara Paz na direção, ela também produziu ao lado de Myra Babenco e os irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane. O documentário traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.
O longa é descrito como uma imersão amorosa na vida do cineasta, em que ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida. Do primeiro câncer, aos 38 até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. “Tell me when I die” (título internacional) é o primeiro filme de Bárbara Paz mas, também, de certa forma, a última obra de Hector – um filme sobre filmar para não morrer jamais.
Para Bárbara, a justificativa do júri (“porque o cinema está filmando a memória, porque o cinema está contando a história daqueles que vivem, daqueles que viveram, porque o cinema está comemorando o amor, porque o cinema é amor”) representa o que ela pensa do filme e do cinema: “Eles entenderam tudo isso e estou muito emocionada. O cinema é amor”, comenta a diretora.
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