Neste episódio de (Im)Pertinências da Raquel, faço uma análise sobre Baronesa (2017), filme dirigido por Juliana Antunes, diretora mineira, co produzido pela Filmes de Plástico.
Um filme que explora o universo feminino na periferia de Belo Horizonte e que nos mostra, com naturalidade e até mesmo um certo hiperrealismo, momentos que refletem a dura realidade das personagens que ali vivem. Apesar de ser uma ficção, acaba penetrando fronteiras do documental por estar sendo desenvolvido a partir da vivência direta com os moradores dali, tendo até mesmo ganhado prêmio de melhor documentário no Festival de Havana. Baronesa dá voz e imagem a esta personagem tão pouco representada na nossa cultura: mulher, negra, de periferia.
AH! esqueci de mencionar uma referência que me lembrou o filme: a trilogia de Pedro Costa, diretor Português, que mergulhou no universo da periferia de Fontainhas, realizando “Sangue” (1989), “Casa de lava” (1994) e “Ossos” (1997).
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