Em uma revelação para lá de franca, o CEO da Disney, Bob Iger, admitiu que a quantidade de sequências produzidas pela Disney pode ter resultado em algumas decepções recentes. Falando na Conferência Anual de Sun Valley, em Idaho, Iger expressou preocupação com o impacto do excesso de conteúdo tanto nas telonas quanto nas plataformas de streaming.
Iger apontou especificamente a Marvel como exemplo. O gigante dos super-heróis, conhecido por seu universo cinematográfico e filmes de sucesso, também se aventurou no mundo das séries de televisão com uma série de produções para o Disney+. Embora essa expansão tenha sido planejada para fortalecer o serviço de streaming, parece ter tido um custo.
“Eles não estavam no ramo de TV em um nível significativo”, afirmou Iger. “Não apenas aumentaram a produção de filmes, mas também acabaram fazendo várias séries de televisão, e francamente, isso diluiu o foco e a atenção. Isso, acredito, é mais a causa do que qualquer outra coisa.”
A Pixar, outra subsidiária da Disney, enfrentou seus próprios obstáculos. Iger atribuiu a decepção em torno de “Elementos” a uma combinação de fatores. O lançamento consecutivo de filmes da Pixar no Disney+ durante a pandemia criou a expectativa entre o público de que esses filmes iriam logo para a telinha. Além disso, segundo o chefão Disney, erros criativos contribuíram para a recepção morna.
Com sequências para franquias amadas como “Toy Story”, “Frozen” e “Zootopia” em andamento, o estúdio busca revitalizar seu negócio de streaming. No entanto, encontrar o equilíbrio certo continua sendo crucial.
Na mesma entrevista, Iger também abordou a iminente greve dos atores, enfatizando que este é o pior momento para adicionar mais perturbações à indústria. Vale aguardar os próximos passos da gigante de conteúdo!
