De vez em quando vale a pena dar uma vasculhada nos clássicos do cinema nacional dos anos 1970, época popularmente conhecida como a pornochanchada devido às produções com muita nudez e palavrões, mas sem cenas realmente explícitas de sexo, apenas pela curiosidade. Dois dos vários responsáveis por esta época são o diretor Neville d’Almeida e o escritor Nelson Rodrigues, de quem várias obras foram adaptadas para esta mídia, e é deles que vem o filme Os Sete Gatinhos.
Baseada no livro de Rodrigues, a obra cinematográfica conta a história de um casal que tem cinco filhas, das quais quatro se prostituem para bancarem o enxoval da caçula, que a única virgem, e tem atores que hoje são famosíssimos no Brasil (alguns já eram na época), como Lima Duarte, Regina Casé, Telma Reston e Antonio Fagundes. Este ultimo, aliás, despontou sua carreira justamente no gênero da pornochanchada. Como em toda obra do Anjo Pornográfico, aqui se vê traição, morte, e muita putaria, ou seja, tudo que a galera gosta.
O filme é extremamente hilário e tem cenas que marcaram o cinema nacional pra sempre, como quando o seu Noronha (Lima Duarte) vai ao banheiro de sua casa e encontra vários pênis desenhados na parede, fazendo-o prontamente sair dali e dizer: “Eu quero saber quem foi que desenhou caralhinhos voadores na parede do banheiro!”. Há também o momento em que o personagem de Antonio Fagundes vai fazer sexo com a Aurora (Ana Maria Magalhães) e, além de não pagá-la, ainda a faz pagar o táxi.
Silene (Cristina Aché) é a filha caçula de Noronha com a imortal Gorda (Telma Reston), que é tida por toda a família como uma menina pura, que casará virgem e trará alegria para todos e estuda num colégio interno para ter boa educação. A coisa começa a virar quando se descobre, através do Dr. Portela (Ary Fontoura) que Silene matou uma gata e toda sua cria (sete gatinhos) na escola num bizarro ataque de nervos. Levando-a ao médico do bairro, o Dr. Bordalo, descobre-se que ela não é mais virgem e está esperando um filho. A partir daí, a vida da família vira um caos, e o humor bizarro de Nelson Rodrigues rola solto!
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Noronha ameaça matar o Dr. Portela com sua adaga de prata, a qual, segundo ele, deve ser usada para matar o homem que chora de um olho só, pois este será o responsável pelo mal que recai sobre ele e suas filhas. Por outro lado, Fagundes faz o papel de Bibelô, um cafajeste pegador que se mete com uma das filhas de Noronha que acaba transando com ele mesmo ele não tendo um tostão para pagá-la. Destaque também para o momento em que Arlete (Regina Casé) se nega a fazer um programa para um Deputado por ser lésbica e achar homem algo completamente nojento, deixando-o com sua calcinha na cabeça dentro da piscina.
O final do filme tem um plot-twist muito divertido e surpreendente, enriquecendo ainda mais a louca narrativa. Os Sete Gatinhos é um filme altamente recomendado para curiosos por esta época, bem como para ver os atores da Globo queimando seus filmes na putaria =D
Cinema em Casa é uma coluna quinzenal e parte integrante do site Ambrosia, que apresenta, de forma sucinta, resenhas de filmes novos e antigos dos mais diversos estilos que a indústria produz.
Nesta semana vamos falar de uma nova investida dentro do terror thrash
Estamos de volta nesta semana para mais uma coluna Cinema em Casa. Da última vez falamos de uma nova película calcada na cultura zumbi muito divertida. Desta vez, o assunto vem á tona novamente, mas com um filme mais clássico e que tem muita realidade (!) no que diz respeito aos zumbis: A Volta dos Mortos Vivos!
O clima de humor negro e brincadeira com o apocalipse que os zumbis querem trazer ao mundo é muito divertido, e torna o filme uma verdadeira curtição do começo ao fim. Dan O’Bannor dirige, cargo que ocupou pela primeira vez e só repetiu mais uma vez em toda sua carreira, o que é bem impressionante para uma estréia. Este filme faz uma série de alusões à cultura zumbi de forma geral, mas foca num detalhe mais específico, que é a origem destes monstros a partir de um vírus, o que dá um ar um pouco científico à história também.
Duas pessoas que trabalhavam numa especie de armazém começam a bater papo sobre os zumbis do filme A Noite dos Mortos Vivos, clássico de George Romero, quando descobrem um destes zumbis no porão do armazém. Um deles comenta que é impossível que um barril daqueles, com os corpos, se abra, então não há motivos para preocupações ou superstições por parte de qualquer um deles – quando este mesmo cara bate no barril e então começa o caos! O gás do corpo é liberado por todo o ambiente e eles respiram e desmaiam.
A zica se dá mesmo quando este gás escapa para o cemitério que ficava ao lado e foi espalhado por todos os túmulos com a chuva. Com isso, todos os mortos começam a sair dos túmulos e não há crematório que dê conta deles! Enquanto isso, alguns punks chegavam no cemitério para buscar seu amigo, um dos rapazes que trabalhava no armazém, e o destino de cada um deles está selado! Depois, os dois funcionários vão ao crematório para tentarem dar um fim num zumbi que tentou lhes atacar, mas o mais sinistro é quando, mais à frente, eles começam a apresentar rigor mortis por terem respirado o gás e vão se tornando zumbis aos poucos, ficando cada vez mais assustador até se interessarem somente por carne humana =D
A partir daí a história se desenrola de forma thrash e extremamente empolgante, sem perder seu humor negro – momentos como o dos funcionários do armazém tentando “matar” o cachorro empalhado com os órgãos à mostra e lidando com o zumbi que teve todos os seus membros cortados mas agindo cada um por si só são inesquecíveis. Bem como a querida (e na época incrivelmente linda) Linnea Quigley, a “Trash”, que anda nua a maior parte do filme. Aliás, a película funciona tão bem justamente por utilizar todos os pontos importantes para um filme de zumbi:
A origem dos zumbis, no caso um vírus
Humor negro e ação
A tomada zumbi perante a sociedade
Trilha sonora divertida e sinistra
Nudez feminina
Independente da thrasheira e dos momentos absurdos que o filme tem, a história se desenvolve muito bem, fazendo os 91 minutos passarem tão rápido que dá vontade de ver mais. Toda o roteiro se amarra da origem dos zumbis, aos ataques e a tomada deles pelo cemitério bem como o destino final dos punks e o dos zumbis também. Outro detalhe muito bacana foi o legado que este filme deixou: a famosa frase “MIOLOS” pronunciada pelos zumbis veio dele =D
A Volta dos Mortos Vivos se tornou uma serie thrash de sucesso no estilo, tendo algumas continuações no decorrer dos anos. Interessante notar que muito se fala dele até hoje, mesmo quase 25 anos depois de seu lançamento – é realmente um clássico do gênero e merece altas recomendações!
Ficha técnica:
Ano: 1985
Direção: Dan O’Bannon
Produção: Tom Fox
Distribuição: Flashstar
Tempo: 90 minutos
País: EUA
Idioma: Inglês
Elenco: Clu Gulager (Burt Wilson); James Karen (Frank); Don Calfa (Ernie Kaltenbrunner); Thom Mathews (Freddy); Beverly Randolph (Tina); John Philbin (Chuck); Jewel Shepard (Casey); Miguel A. Núñez Jr. (Spider); Brian Peck (Scuz; ‘Ant Farm’ Zombie); Linnea Quigley (Trash); Mark Venturini; Jonathan Terry; Cathleen Cordell; Drew Deighan; James Dalesandro; John Durbin; David Bond
De vez em quando vale a pena dar uma vasculhada nos clássicos do cinema nacional dos anos 1970, época popularmente conhecida como a pornochanchada devido às produções com muita nudez e palavrões, mas sem cenas realmente explícitas de sexo, apenas pela curiosidade. Dois dos vários responsáveis por esta época são o diretor Neville d’Almeida e o escritor Nelson Rodrigues, de quem várias obras foram adaptadas para esta mídia, e é deles que vem o filme Os Sete Gatinhos.
Baseada no livro de Rodrigues, a obra cinematográfica conta a história de um casal que tem cinco filhas, das quais quatro se prostituem para bancarem o enxoval da caçula, que a única virgem, e tem atores que hoje são famosíssimos no Brasil (alguns já eram na época), como Lima Duarte, Regina Casé, Telma Reston e Antonio Fagundes. Este ultimo, aliás, despontou sua carreira justamente no gênero da pornochanchada. Como em toda obra do Anjo Pornográfico, aqui se vê traição, morte, e muita putaria, ou seja, tudo que a galera gosta.
O filme é extremamente hilário e tem cenas que marcaram o cinema nacional pra sempre, como quando o seu Noronha (Lima Duarte) vai ao banheiro de sua casa e encontra vários pênis desenhados na parede, fazendo-o prontamente sair dali e dizer: “Eu quero saber quem foi que desenhou caralhinhos voadores na parede do banheiro!”. Há também o momento em que o personagem de Antonio Fagundes vai fazer sexo com a Aurora (Ana Maria Magalhães) e, além de não pagá-la, ainda a faz pagar o táxi.
Silene (Cristina Aché) é a filha caçula de Noronha com a imortal Gorda (Telma Reston), que é tida por toda a família como uma menina pura, que casará virgem e trará alegria para todos e estuda num colégio interno para ter boa educação. A coisa começa a virar quando se descobre, através do Dr. Portela (Ary Fontoura) que Silene matou uma gata e toda sua cria (sete gatinhos) na escola num bizarro ataque de nervos. Levando-a ao médico do bairro, o Dr. Bordalo, descobre-se que ela não é mais virgem e está esperando um filho. A partir daí, a vida da família vira um caos, e o humor bizarro de Nelson Rodrigues rola solto!
Noronha ameaça matar o Dr. Portela com sua adaga de prata, a qual, segundo ele, deve ser usada para matar o homem que chora de um olho só, pois este será o responsável pelo mal que recai sobre ele e suas filhas. Por outro lado, Fagundes faz o papel de Bibelô, um cafajeste pegador que se mete com uma das filhas de Noronha que acaba transando com ele mesmo ele não tendo um tostão para pagá-la. Destaque também para o momento em que Arlete (Regina Casé) se nega a fazer um programa para um Deputado por ser lésbica e achar homem algo completamente nojento, deixando-o com sua calcinha na cabeça dentro da piscina.
O final do filme tem um plot-twist muito divertido e surpreendente, enriquecendo ainda mais a louca narrativa. Os Sete Gatinhos é um filme altamente recomendado para curiosos por esta época, bem como para ver os atores da Globo queimando seus filmes na putaria =D
Este poster icônico alimentou minhas fantasias pré-púberes por muitos anos. Fui ver este filme aos 13 anos, só porquê me lembrava das meminas do colégio que usavam saias como essa e…chega! As moças vão achar que sou um pervertido! hehehe
EU um pouco mais sarcástico (ou bizarro), ia adorar ver uma versão porno dessa historia aonde mostraria as filhas explicitamente “putas”…tipo verdade nua e crua….fantasias ou desvaneos…seria deveras interessante eh eh
Cara, esse filme é foda! Excelente resenha!
A cena do Lima Duarte tendo a ideia de montar um bordel só com as filhas é muito engraçada.
cara o q eu queria mesmo eh ter mamado nesta gordinha, q seios enormes e lindos, mamâe eu quero mamar