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Sinopse
Um menino acha uma criatura estranha na praia e decide encontrar um lar para ela. Mas todos acreditam haver coisas muito mais importantes na vida.
O que temos a dizer
Criado e co-dirigido pelo excelente ilustrador australiano Shaun Tan – que teve sua HQ A Chegada lançado no Brasil em 2011 – a partir de seu livro homônimo lançado em 1999, The Lost Thing (A Coisa Perdida) transpõe para as telas o que há de melhor nos livros infantís. Uma história simples, aliada a imagens mirabolantes e imaginação selvagem, abrindo seu mundo imaginário para espectadores de todas as idades.
Na história, um garoto encontra uma – enorme e estranha – coisa na praia. Ela está viva e até se mostra simpática. Primeiro ele pensa que ninguém a vê, mas depois percebe que ninguém sabe o que é, trantado-se de uma coisa perdida. Apesar do mal estar que cria entre sua família e a total falta de curiosidade que a coisa perdida causa nas pessoas, o garoto continua atrás de uma moradia para ela.
Como se trata um filme sem cenas de ação ou passagens mirabolantes, o centro emocional do filme fica narração e no incrível mundo ilustrado, como se fosse um Tim Burton que tivesse superado sua fase gótica e falta de criatividade. Na recaptulação dessa pequena aventura, narrada pelo garoto, agora adulto, encontramos belos e raros momentos cheios de uma poesia inocente.
E como um filme cheio de pequenos detalhes que nem sempre chamam atenção na primeira exibição, um dos que mais me surpreenderam foi o charachter desing da Coisa Perdida. Normalmente – principalmente em um filme com público alvo infantil – os artistas precisam deixar objetos e criaturas com uma feição mais próxima da humana para não perder a empatia do espectador, mas Shaun Tan ignora essa regra e se sai muito bem.
The Lost Thing deixou queixos caídos por onde passou e ainda ganhou o Oscar de melhor curta-metragem de animação no início do ano.
[xrr rating=4/5]
Título: The Lost Thing
Duração: 15:54m
Realizador: Shaun Tan e Andrew Ruhemann
Produtora: Passion Pictures e Screen Australia
Ano: 2010
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