O longa Detetive Pikachu veio com uma importante missão de ser filme ocidental de Live Action, baseado em animes japoneses, que não fosse visto como mais um que fosse ruim (como Death Note) ou mesmo considerado um lixo por fãs, críticos e público em geral (Dragon Ball).
Longe de ser um primor, o filme acerta em ter uma história decente (com furos de roteiro, é claro), que faz um bom CG ao trazer vida aos milhares de Pokémon (descobri que a palavra não existe plural, como em Jedi) e faz uma boa comédia, que diverte bastante seu público.
No longa, Tim Goodman (Justice Smith), chega a cidade de Ryme City, aonde humanos e Pokémon vivem juntos numa sociedade que não os explora (principalmente em torneios), aonde seu pai sofre um acidente de carro, e lá encontra o parceiro dele, Pikachu (Ryan Ryanolds), e conseguem falar um com outro normalmente, e tentam desvendar o que aconteceu com o pai de Tim.
Apesar do filme ser vendido como um longa que Reynolds faria a voz do protagonista título, não é possível fazer uma análise sobre sua performance, já que as cópias que chegam no país estejam todas dubladas. É importante salientar, porém, que o tipo de humor do comediante está presente no filme (clário, de censura livre, então sem os diálogos que existem em filmes como Deadpool). O resto do elenco não faz feio, até Smith segura as pontas após ter sido irritante em Jurassic World 2.
As participações dos Pokémon são o grande atrativo do filme, vemos eles quase sempre em tela, fazendo pequenas aparições e encantando por sua fofurice e como estão bem feitos e principalmente, não os terem feito mais realistas, mas sim mantendo suas características físicas.
Na parte final do filme, a resolução do filme é feito um Deus Ex Machina, aonde criam um poder para um certo Pokémon, que faz acontecer e desfazer os problemas existentes do filme. Para quem não conhece seus poderes, isso pode passar despercebido a quem não acompanha a série e conhece os personagens, mas que para os fãs do anime, pode causar uma certa celeuma.