Angry Birds, aquele game que se tornou febre nos tablets e celulares, na época da popularização desses equipamentos pode ser considerado o Pac-Man do século XXI. Um joguinho (aparentemente) simples, e por isso mesmo viciante, que, devido a seu sucesso, gerou uma série de derivados e agora chega aos cinemas “Angry Birds: O Filme”, animação da Sony Pictures que está em cartaz no circuito nacional (leia a crítica aqui).
A transposição do game para as telonas nos leva para uma ilha povoada inteiramente por, aves que não voam felizes – ou quase. Neste paraíso, Red, um pássaro com um problema de temperamento, o hiperativo Chuck, e o volátil bomba sempre foram párias. Mas quando a ilha é visitada por porquinhos verdes misteriosos, cabe a esses excluídos improváveis descobrir o que os forasteiros estão de fato fazendo.
Como o elenco original de dubladores é formado, em sua maioria por comediantes, a versão brasileira também apostou nos nomes mais badalados da comédia atualmente. São as vozes de com as vozes de Marcelo Adnet, Fábio Porchat e Dani Calabresa que dão vida aos personagens nas cópias dubladas. No original as vozes ficaram a cargo de Jason Sudeikis, Josh Gad (em seu primeiro papel animado desde ‘Frozen’) Kate McKinnon (que estará em ‘As Caça-Fantasmas’), Danny McBride ( da comédia ‘É o Fim’ e da série ‘Eastbound and Down’) Peter Dinklage (de Game of Thrones) e Sean Penn.
Na pré-estreia do filme, o trio principal de atores falou à Revista Ambrosia sobre a experiência de dublar os personagens. E sim, todos já haviam jogado o game.
Marcelo Adnet disse que o contato com o jogo facilitou para compor Red “Eu adorava jogar e, quando eu recebi o convite, foi interessante por que já tinha uma visão, já tinha um envolvimento, e de uma forma lúdica. Aceitei com o maior prazer, por já ter uma ideia do que era e brincar com isso” disse. Quanto à familiaridade com o jogo, Adnet reconheceu ser um elemento facilitador. “Ajuda você a se envolver, né. Eu já estava envolvido com a história do jogo. A compreensão, você tem que entender o personagem para fazer, acho que ajuda a compreensão da coisa toda como um todo, do jogo para a tela. Vamos ver como vai ser (risos)”.
Dani Calabresa teve contato com o jogo por causa de Adnet, seu companheiro na vida real. A atriz não é novata em dublagem de animação, é dela a voz da ‘Nojinho’ na animação da Pixar Divertida Mente.Perguntada sobre a característica em comum com sua personagem Matilda, ela acredita ser o humor. “Eu sou assim também. Não sou 100% calma nem 100% nervosa. Meu humor oscila também”, revelou.
Fábio Porchat também já emprestou sua voz a uma animação anteriormente. Ele interpretava Olaf nas cópias nacionais de Frozen: Aventura Congelante. Responsável pela voz de Chuck, Porchat comentou sobre a certa dificuldade de criar o personagem a partir apenas do texto que chegava em mãos.”Por questões de segurança eu chegava lá (no estúdio) e recebia o texto. E tem que encaixar a leitura na boca do personagem naquele tempo, naquela fala, naquela reação e a entonação que você tem que dar.” Assim como Adnet, ele revelou que jogava o game. “Eu baixava, jogava. Tanto que quando falaram ‘vai ter o filme’ eu pensei ‘pô, eu tenho que fazer isso!’ E ficou muito legal, tem uma história e tem muita piada.”
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