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Faltam menos de duas semanas para a estreia do aguardado Avatar do diretor James Cameron. A ficção científica está gerando expectativa por dois motivos bem especiais: o primeiro por marcar o retorno do rei do mundo aos sets desde de que seu navio de duzentos milhões de dólares se tornou a maior bilheteria de todos os tempos (desbancando E.T.) e maior ganhador de Oscars da história da academia com onze estatuetas junto com Ben-Hur, e formando a trinca, seis anos depois, com O Senhor dos anéis- O retorno do rei .
O segundo motivo é a promessa de causar uma revolução de conceito visual e no modo como assistimos a um filme no cinema com sua inovadora tecnologia 3-D. Porém, observando a enxurrada de imagens, trailers e comerciais de TV que inundou a rede, vindo aos olhos do público o que era segredo guardado a sete chaves (como o visual dos Na ‘vi), a impressão que temos é a de que já vimos esse filme. Vejam bem, tudo está lindo, porém batido. O visual dos Na ‘vi, humanoides azuis com cara de felino, já foi visto em desenhos animados, gibis e até videogames.
A paisagem selvagem do Planeta Pandora também não é nenhuma novidade, assim como o conceito visual de sua fauna (anunciado por Cameron como inovador) e o design dos veículos usados pelos humanos. A trama também não tem nada de impactante, o que se viu tanto nos trailers como nos quinze minutos de exibição no Avatar day foi um amontoado de clichês, além de uma certa limitação do ponto de vista dramático.
A menos que o 3-D faça toda a diferença e James Cameron esteja guardando surpresas inimagináveis para o dia dezoito, corre o risco de Avatar ser apenas “mais um filme” e não reembolsar os quase quinhentos milhões de dólares que já foram gastos somando produção e divulgação. Daí a enquete: para vocês Avatar será uma revolução ou um abacaxi?








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