Festival do Rio 2025 apresenta novos destaques internacionais na programação

Mostra Panorama traz novos trabalhos de Werner Herzog, Claire Denis, Paolo Sorrentino e mais O Festival do Rio 2025, que acontece entre 2 e 12 de outubro, acaba de reforçar sua programação com seis longas-metragens inéditos no Brasil, todos assinados por cineastas de prestígio mundial. As produções se somam às já anunciadas nas mostras Première…


Mostra Panorama traz novos trabalhos de Werner Herzog, Claire Denis, Paolo Sorrentino e mais

O Festival do Rio 2025, que acontece entre 2 e 12 de outubro, acaba de reforçar sua programação com seis longas-metragens inéditos no Brasil, todos assinados por cineastas de prestígio mundial. As produções se somam às já anunciadas nas mostras Première Brasil e Première Latina, consolidando a diversidade da edição deste ano.

Os títulos confirmados para a Panorama Mundial — seção dedicada a reunir o melhor do cinema contemporâneo e obras consagradas em festivais internacionais — são: “Elefantes Fantasmas” (Ghost Elephants, imagem destacada), de Werner Herzog; “A Cerca” (Le Cri des Gardes), de Claire Denis; “O Que a Natureza Te Conta” (What Does That Nature Say to You), de Hong Sang-soo; “La Grazia”, de Paolo Sorrentino; “Franz Antes de Kafka” (Franz), de Agnieszka Holland; e “Dois Pianos” (Deux Pianos), de Arnaud Desplechin.

Cada filme traz a marca autoral de seus realizadores. Herzog, por exemplo, mergulha em uma investigação poética sobre a memória e o espírito dos elefantes na República Democrática do Congo, enquanto Claire Denis retorna às telas com um drama de choque cultural e tensões raciais ambientado em um canteiro de obras na África Ocidental.

O olhar intimista de Hong Sang-soo chega pela 15ª vez ao Festival do Rio com uma crônica sobre relações humanas marcada por diálogos cheios de humor e desconforto. Já Paolo Sorrentino apresenta La Grazia, drama político que abriu o Festival de Veneza e deu a Toni Servillo o prêmio de Melhor Ator.

Também integra a seleção a cinebiografia Franz Antes de Kafka, em que Agnieszka Holland revisita a vida do escritor tcheco para além dos estereótipos cristalizados em torno de sua obra. Para fechar a leva de estreias, Dois Pianos, de Arnaud Desplechin, aposta no mistério e na música ao narrar a volta de um pianista à sua cidade natal após anos de exílio.

Com essas adições, o Festival do Rio reforça sua vocação de vitrine para o cinema internacional contemporâneo, reunindo olhares múltiplos e narrativas que dialogam com questões culturais, políticas e existenciais.